Após a aprovação por unanimidade na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no dia 23 de maio, o governador Tarcísio de Freitas sancionou, nesta segunda-feira (12), a lei que aumenta os salários das Polícias Civil e Militar. O reajuste médio é de 20,2% e passa a valer a partir de 1º de julho. "Estamos extremamente comprometidos com a segurança pública. Temos que aproveitar o que temos de mais valioso, que é o nosso profissional. Se nós proporcionarmos tecnologia e infraestrutura e se valorizarmos as corporações, eu não tenho dúvida: nós vamos vencer a guerra da segurança pública e garantir a paz para o cidadão", afirmou o governador. Além de secretários estaduais, autoridades policiais e representantes da sociedade civil, o evento de assinatura da lei contou com parlamentares da Alesp, incluindo o presidente em exercício da Alesp, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos). "Uma honra representar a Assembleia paulista como presidente em exercício neste dia tão importante. Uma vitória para nosso Estado", declarou. Proposto pelo Governo, o aumento aplicado no salário-base dos policiais será feito de forma não-linear. Assim, cada patente da PM (praças e oficiais) e cada cargo da Polícia Civil terão um percentual distinto de acréscimo. A média, de acordo com o apresentado, será de 20,2%. As categorias de entrada nas polícias paulistas foram as mais beneficiadas pelo aumento: soldados 2ª classe vão receber R$ 4.066,54 (aumento de 31,62%); escrivães 3ª classe terão salários de R$ 5.879,68, (aumento de 24,64%); e policiais técnico-científicos 3ª classe passarão a ganhar R$ 5.526,72, (aumento de 22,19%). Segundo o Governo, o aumento beneficiará mais de 100 mil integrantes das forças estaduais de segurança, incluindo profissionais das polícias Civil, Militar, Técnico-Científica, aposentados e pensionistas. Na solenidade, o governador também anunciou novas ações para melhorar a qualidade do trabalho policial, como repasse extra de R$ 23 milhões para o Hospital da PM; elaboração de projeto de lei para contratação de médicos, enfermeiros, dentistas e psicólogos como oficiais temporários da PM; proposta de reajuste na Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem); e investimentos em equipamentos de tecnologia, monitoramento e inteligência para a Polícia Civil. *com informações do Governo de SP