Deputado acompanha visita da CPI do MST a terras invadidas no Pontal do Paranapanema

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31/05/2023 17:33 | Atividade Parlamentar | Da Assessoria do deputado Lucas Bove

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Deputado Lucas Bove<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg302355.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Lucas Bove<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg302356.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Lucas Bove<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg302357.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Lucas Bove (PL-SP) participou nesta segunda-feira (29/05) da primeira diligência de membros da CPI do MST, na Câmara Federal, a fazendas invadidas no Pontal do Paranapanema, extremo Oeste do Estado de São Paulo. A comitiva era formada por oito deputados federais, liderada pelo presidente da CPI, Coronel Zucco (Republicanos-RS) e o relator, Ricardo Salles (PL-SP). O objetivo era analisar os casos de invasão de terras e a realidade dessas áreas ocupadas na região.

Após a visita, o deputado relatou as condições degradantes com as quais se deparou nas fazendas invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Frente Nacional de Luta e Cidade (FNL). "Não há produção agrícola nem dignidade", relatou Lucas Bove. "Essas pessoas são massa de manobra. Caem em falsas promessas de que terão um pedaço de terra da União. É uma falsa expectativa criada pelas lideranças do MST, porque ali existem áreas já em processo de reintegração."

O deputado afirmou que a visita foi a convite da CPI do MST e que as informações coletadas servirão de conteúdo preliminar para a Assembleia Legislativa de São Paulo que deverá instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST semelhante à da Câmara Federal no segundo semestre deste ano.

A área rural do Pontal do Paranapanema sofre com invasões de terras há mais de 33 anos. E Lucas Bove fez a seguinte análise: "É uma ilusão achar que as terras serão expropriadas e que eles poderão produzir, construir. É uma grande mentira, porque são fazendas que já eram produtivas. Com a entrada do movimento, deixaram de ser. A condição ali é sub-humana, degradante".

Relatos da Polícia Judiciária

Além do presidente e o relator da CPI do MST, a comitiva era composta pelos deputados federais: Capitão Alden (PL-BA); Caroline de Toni (PL-SC); Magda Mofatto (PL-GO); Messias Donato (Republicanos-ES) e Rodolfo Nogueira (PL-MS).

Antes de se deslocarem para o Pontal do Paranapanema, os integrantes da comissão tiveram um encontro com policiais civis que atuam no extremo oeste de São Paulo. Na sede do 8º Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-8), os deputados se reuniram com os delegados responsáveis pela prisão de José Rainha Júnior e Luciano de Lima, líderes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) que, segundo a polícia, são suspeitos de extorquir dinheiro de donos de propriedades rurais.

Em fevereiro, a FNL deu início a uma série de ocupações nas cidades de Marabá Paulista, Mirante do Paranapanema, Presidente Epitácio, Presidente Venceslau, Rosana, Sandovalina e Teodoro Sampaio. As ocupações do movimento social, de acordo com a Polícia, mobilizaram neste ano cerca de 2,5 mil pessoas nas áreas rurais desses sete municípios.


alesp