Prática considerada abusiva leva ex-conselheiro da Sem Parar à Alesp







Uma prática considerada abusiva pelos deputados da Comissão de Transportes e Comunicações foi um dos motivos para receber um ex-conselheiro da empresa Sem Parar, Sistema de Identificação Automática de Veículos. O pagamento de mensalidade foi considerado irregular pela comissão, que recebeu o representante nesta quarta-feira (21/8). O convidado foi o antigo sócio majoritário da empresa, Ivan Correa de Toledo Filho. Falhas no sistema automático de pagamento, como também a publicidade da empresa nas estradas foram algumas das questões que despertaram dúvidas.
A Sem Parar (CGMP " Centro de Gestão de Meios de Pagamento S/A) foi criada em 2000, e é contratada para administrar o sistema de pagamento automático dos pedágios. Em 2016, a empresa foi vendida para a multinacional americana FLEETCOR, uma das maiores empresas de meios de pagamento do mundo. Atualmente, a Sem Parar é contratada pelos seus serviços em 12 estados do país.
Durante o encontro, o deputado Rodrigo Gambale (PSL) perguntou sobre a propaganda gratuita que as concessionárias fazem ao estampar as placas das praças com a marca. "Empresas como a Sem Parar tem o privilégio de propaganda gratuita nas placas nos pedágios, e não entendemos o porquê de a Artesp não ter proibido isso", disse Gambale.
Sobre a mensalidade do serviço, Gambale acha a cobrança absurda. "Muitas estradas do nosso Estado não tem condições de cobrar pedágio devido à má qualidade. Agora, além de cobrar, temos que pagar uma mensalidade para esse serviço funcionar. Vamos levantar todos os contratos para saber de quem é a responsabilidade e vamos fazer com que o Código de Defesa do Consumidor funcione para que ele não pague mais uma cobrança abusiva". Ivan Correa disse que não tem relação com as práticas da empresa desde quando foi vendida, em 2016. A cobrança se trata de uma taxa de manutenção dos serviços.
O deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor (REPUBLICANOS) observou que o convidado respondeu a todas as perguntas como um fornecedor, sem se colocar no lugar daqueles que pagam as tarifas. "Quando você paga por este serviço, você está facilitando a vida do concessionário, pois ele deixa de ter funcionários e isso diminui o custo operacional. Então, ele repassa o valor desta gestão para o cliente. É abusivo, pois o concessionário deve oferecer esta vantagem e facilitar a vida do consumidor", explicou. Os membros da comissão darão continuidade ao assunto e convidarão outras pessoas envolvidas com as atividades da empresa. Todos podem acompanhar os encontros da Comissão de Transportes e Comunicações, realizados sempre às terças-feiras, a partir das 14h30. Além dos citados, também participaram os deputados Campos Machado, Ricardo Madalena, Roberto Morais, Rogério Nogueira, Roque Barbiere e Tenente Coimbra.
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