Os moradores do condomínio Barão de Mauá mencionaram a semelhança do problema que enfrentam com aquele que ocorreu no Shopping Center Norte: ambos foram construídos sobre uma área poluída, que anteriormente fora um lixão. Os reclamantes do condomínio aguardam há 11 anos uma solução para o caso. Segundo os condôminos do Barão de Mauá, a preocupação deve-se à constatação da existência de 44 gases tóxicos (alguns cancerígenos), por análises já realizadas na área do condomínio, onde cerca de 5 mil moradores correm risco de vida. De acordo com os condôminos, quando da aquisição do terreno, então pertencente à Cofap, a Fiat assumiu os passivos da antiga proprietária, entre os quais aqueles que resultaram na poluição do local, que funcionava como aterro industrial clandestino da Cofap. A deputada Vanessa Damo (PMDB), considera extremamente importante a instauração de uma CPI para verificar o caso de áreas contaminadas no Estado de São Paulo, como o Center Norte e o Condomínio Barão de Mauá.