ILP promove curso voltado para políticas públicas de saúde sobre a Pressão Arterial

O objetivo das palestras foi aprofundar sobre o tema que envolve uma das principais causas de morte precoce: a pressão arterial sistólica
10/10/2023 16:33 | Formação | Jaqueline Fervolli

Compartilhar:

ILP + IPT<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2023/fg310846.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia legislativa de São Paulo e o ILP (Instituto do Legislativo de São Paulo) apresentaram na tarde desta terça-feira (10) o curso "A Importância da Medição e Controle da Pressão Arterial".

As palestras fazem parte do Ciclo ILP + IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) de Ciência Aplicada, Tecnologia e Inovação em Políticas Públicas 2023 - Suportes Tecnológicos para as Políticas Públicas de Saúde.

O objetivo deste ciclo é a discussão de subsídios para a formulação de Legislação, programas e ações públicas de melhor qualidade voltadas para o setor que cuida da vida da população.

Hipertensão

Dra. Frida Liane Plavnik, atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), explanou sobre dados que envolvem a doença. "Só para dar uma ideia da problemática que é a hipertensão, no mundo, de 1990 até 2019, dobrou o número de pessoas que tem pressão alta".

No Brasil, cerca de 30% da população adulta é portadora de hipertensão arterial, mas o relatório da OMS apresentado setembro aponta para um número maior no Brasil, cerca de 45% da população.

A especialista destacou que um estudo de 87 fatores de risco mostrou que a pressão arterial sistólica foi o fator de risco mais importante para morte precoce no mundo. "O diagnóstico, tratamento e controle evitariam cerca de 10 milhões de mortes".

Ela especialista ainda reforçou que a medição é fundamental não só no diagnóstico, mas também no tratamento e controle desta condição. "Essa é uma condição na maioria das vezes assintomática, não tem uma característica dessa doença que se manifeste e seja detectável".

Medição

Marcelo Tadao Saita, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, desenvolveu acerca da medição, equipamentos e incertezas de alguma grandeza, como a ?pressão arterial?. "Nós realizamos uma medição e temos uma estimativa".

O pesquisador ainda ressaltou a garantia de padrão e competências técnicas com relação aos equipamentos de medições no país através do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Rafael Feldmann Farias, especialista da área de Metrologia Legal de Instrumentos de Medição no âmbito da saúde há mais de dez anos, falou sobre a problemática nos equipamentos de pressão, como o controle metrológico nos esfigmomanômetro. Para guiar a comprar e utilizar essa ferramenta tão importante, ele também enfatizou o papel e suporte do Inmetro. "Justamente para ajudar o uso dos esfigmomanômetro não aprovados no território brasileiro", concluiu.

A discussão temática atende à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, especialmente no que concerne ao item 3.4: "Até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento (...)". O curso contou com a mediação de Maria Luiza Otero D'almeida Lamardo.

alesp