Opinião - Como se preparar para o mercado de trabalho pós-pandemia?
Mais de 200 milhões de pessoas podem ficar desempregadas no mundo até 2022 por causa da crise provocada pela pandemia da Covid-19. Quem afirma isso é a OIT (Organização Internacional do Trabalho). No Brasil, o número de pessoas sem emprego atualmente beira os 15 milhões. E 3,5 milhões desses brasileiros estão desocupados há pelo menos dois anos, grupo que aumentou em 400 mil durante a pandemia. Mas como entrar, recolocar-se ou se manter no mercado de trabalho diante desses números?
Em outubro de 2020, o Fórum Econômico Mundial lançou a terceira edição do relatório The Future of Jobs, em tradução livre, O Futuro dos Empregos. O documento destaca que a Covid-19 fez o mercado de trabalho mudar mais rápido do que o esperado. Por isso, governos, empresas e trabalhadores devem formar uma força-tarefa para agir em relação a essa mudança.
Trabalhadores terão sim de ter conhecimento técnico para buscar uma vaga, mas também precisarão desenvolver suas capacidades pessoais para isso. Para quem está empregado, será necessário se requalificar, e o relatório aponta que a maioria das empresas está disposta a oferecer não só requalificação, mas também qualificação a seus atuais colaboradores. Já a função do setor público - a nossa função - nessa história é atuar em três pilares: fornecendo redes de segurança mais fortes para os trabalhadores deslocados; melhorando os sistemas de educação e treinamento; e criando incentivos para investimentos nos mercados e nos empregos do futuro. E quais habilidades eu devo ter para me tornar ou me manter competitivo no mercado de trabalho?
O relatório aponta 10 habilidades fundamentais para o trabalhador até 2025: pensamento analítico e inovação; solução de problemas complexos; análise e pensamento crítico; criatividade, originalidade e iniciativa; argumentação, solução de problemas e concepção de ideias; constante aprendizado, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; liderança e influência social; uso, monitoramento e controle da tecnologia; e design de tecnologia e programação.
Portanto, além de focar no desenvolvimento de habilidades pessoais, será preciso estar antenado com novas tecnologias. Os processos de trabalho devem ser digitalizados rapidamente. Estima-se que quase metade das atividades passarão a ser desenvolvidas remotamente, fortalecendo o home office, a flexibilização e aumentando a competitividade, pois a distância geográfica não será mais impedimento para contratações. O foco tende a ser em produtividade e não em carga horária, pois o trabalhador irá gerenciar o seu próprio tempo.
No final da década de 1990, o empresário brasileiro José Augusto Minarelli desenvolveu o conceito da empregabilidade, que é a capacidade de conseguir um emprego e se manter nele. Minarelli destacava alguns pontos que podem ajudar na conquista de um espaço no mercado de trabalho pós-pandemia. São eles: competência profissional (manter-se sempre atualizado na área em que atua); idoneidade (cumprir o que foi acordado, ser íntegro, confiável); manter a saúde física e mental em ordem (equilibrar a vida pessoal e a profissional); manter uma reserva financeira (isso evita que alguma situação negativa atrapalhe sua eficiência); manter bons relacionamentos (eles resultam em colaboração em equipe e em oportunidades de trabalho).
Resumindo: prepare-se, esteja aberto para o novo, invista em você mesmo. Essa crise vai passar e deixar quase tudo diferente. Aproveite para se reinventar!
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