Campanha Fevereiro Laranja alerta para a importância do diagnóstico precoce da leucemia
19/02/2021 18:40 | Saúde | Luiz Rheda

O segundo mês do ano começou com ações voltadas à conscientização sobre o diagnóstico e tratamento da leucemia. Criada pela Assembleia Legislativa em 2019, a campanha Fevereiro Laranja prevê a realização de atividades educativas para informar a população sobre a doença e incentivar a doação de medula óssea no Estado.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil tenha registrado, no ano passado, mais de 10 mil novos casos de leucemia. Em um recorte de acordo com o sexo dos pacientes, os homens devem responder por cerca de 4.800 diagnósticos, enquanto as mulheres serão responsáveis por aproximadamente 5.900 casos.
Além da iniciativa dos deputados estaduais em criar a campanha Fevereiro Laranja para dar mais visibilidade à causa, a atuação da Alesp envolvendo o assunto é mais antiga.
Em 2005, por exemplo, o Legislativo paulista aprovou uma lei para obrigar unidades de saúde da rede pública estadual a realizarem, de forma gratuita, exame para a detecção da leucemia em gestantes que estiverem participando do pré-natal.
O diagnóstico do câncer no sangue em fase inicial da gestação é importante porque os medicamentos usados no tratamento aumentam o risco de aborto espontâneo e defeitos congênitos no feto.
A doença
A leucemia é uma doença que afeta os glóbulos brancos e tem origem ainda desconhecida pela ciência. A principal característica da enfermidade é o acumulo de células doentes na medula óssea, que é responsável por fabricar as plaquetas e os glóbulos brancos e vermelhos.
A doença surge quando uma célula do sangue sofre mutação genética e se transforma em uma célula cancerosa, que não funciona adequadamente, divide-se com rapidez e demora mais tempo para morrer. Com a multiplicação, as células sanguíneas da medula são substituídas pelas anormais, provocando a leucemia.
Para reverter esse quadro, o transplante de medula óssea aparece como uma forma de tratamento, principalmente em casos de alto risco. Segundo levantamento do Hemocentro da Universidade de Campinas (Unicamp), a chance de se encontrar um doador compatível é, em média, de 1 a cada 100 mil pessoas.
Por isso, o Legislativo paulista se dedicou, nos últimos anos, a votar propostas que incentivassem a doação de medula no Estado. Em 2014, por exemplo, foi criado o Programa Permanente do Transplante de Medula Óssea (Promedula) para estimular a doação e viabilizar o transplante entre pacientes e doadores compatíveis.
Pouco tempo depois, os deputados estaduais criaram a Semana de Mobilização Estadual para Doação de Medula Óssea. A comemoração, que acontece entre os dias 14 e 21 de dezembro, deve contar com atividades de esclarecimento e incentivo à doação e ao cadastro de doadores.
Recentemente, em 2018, foi aprovada a criação do Sistema Paulista de Cadastro e Doação de Medula Óssea. A nova plataforma é hoje responsável pela gestão dos dados de doadores e receptores de medula em São Paulo. A Alesp também criou, na mesma lei, o Conselho Estadual de Políticas de Cadastro e Doação de Medula Óssea, que atua na formulação de estratégias e polícias públicas voltadas ao tema e é vinculado à Secretaria de Saúde.
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