Evento debate sustentabilidade e detenção de brigadistas em Alter do Chão


19/12/2019 08:08 | Audiência pública | Pedro Ribeiro - Foto:Sergio Galdino

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 Carlos Giannazi, Douglas M Ferreira, Carlos A. Lucca, Laura Varella<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg246043.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Giannazi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg246044.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Solidariedade aos Movimentos Ambientalistas de Alter do Chão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg246045.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Convidados pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), representantes de organizações em defesa do ecossistema e moradores de Alter o Chão (PA) discutiram nesta segunda-feira (17/12) a prisão dos quatro brigadistas, acusados de atear fogo em parte da floresta amazônica. Também foi debatido o impacto da indústria na floresta.

O advogado do Instituto Humanidades de Direito e Democracia (IHUDD), Hugo Albuquerque, explicou que os problemas ambientais são de interesse do país como um todo. Segundo ele, o Estado de São Paulo é o grande responsável pelo desmatamento e destruição da Amazônia: "as empresas são sediadas aqui", alegou.

Também participou o artista plástico e morador da região, José Roberto Aguilar, que relatou os motivos para que ele e as entidades lutem contra detenções como a dos ativistas em Alter do Chão. Segundo ele, a luta é "contra a injustiça e uma determinada filosofia anti-humanista".

O deputado Carlos Giannazi falou sobre a situação política e climática do Brasil e afirmou que "lutar por direitos e defender a natureza" é considerado crime nos dias atuais. Ele também defendeu que a Alesp "provoque" outros poderes para defender as causas ambientais.

No mesmo dia, o juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santarém, no Pará, responsável pelo inquérito, negou o pedido do Ministério Público Federal de ter acesso às investigações contra os quatro brigadistas, presos por dois dias por ordem do próprio magistrado.

alesp