Auxiliares de Educação Infantil querem ser reconhecidos como professores


06/12/2019 08:46 | Audiência pública | July Stanzioni - Foto: Sergio Galdino

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Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245355.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Auxiliares de Educação Infantil <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245354.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Giannazi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245353.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia Legislativa paulista sediou encontro com auxiliares de Educação Infantil de Santana do Parnaíba, na região metropolitana. O motivo foi buscar subsídios para que tenham acesso à carreira do magistério.

Simone de Freitas, que trabalha em uma creche na cidade há 18 anos e é funcionária pública concursada, não está incluída no plano do magistério o que lhe garantiria os mesmos direitos dos professores. "Fazemos trabalho de professor, mas não somos reconhecidos. Como dizem, somos somente cuidadores e não somos valorizados. Acham que não fazemos trabalho de professor, mas fazemos. Auxiliamos os professores pela manhã e na parte da tarde fazemos outros serviços pedagógicos", contou a funcionária.

Gabriela Barboza é auxiliar de educação infantil há cinco anos. Ela veio em comitiva da cidade de Santana do Parnaíba e espera que a audiência pública ajude na questão. "O município estampa seus holofotes com educação exemplar, porém, nós educadoras ficamos na sala com salários minúsculos e sem benefícios, pois não temos recesso escolar. Isso nos deixa desgastadas, com servidoras até adoecendo", contou.

O deputado Carlos Gianazzi (PSOL), proponente da audiência pública, pede esclarecimentos do Estado sobre o assunto. "É um absurdo que essas professoras continuem sendo designadas com essa terminologia de auxiliares. Elas precisam ser designadas como professoras e educadoras. Não vamos permitir aqui que sejam mantidas nessa precarização das atividades e nos seus contratos de trabalho, uma vez que são professoras efetivas e concursadas".

O plano de carreira do magistério deve contemplar itens como a formação inicial e continuada; processo de escolha de diretores das escolas; o número máximo de alunos por sala de aula; o sistema de avaliação e a progressão funcional.

alesp