Ocupando apenas 1% do território estadual, mas com a segunda maior densidade demográfica do Estado, o município de Mongaguá recebeu a 16ª reunião do ciclo de audiências públicas do Orçamento 2020, na sexta-feira (18/10). A representante do Instituto Salvar, Vanessa Vita, pediu suporte para um projeto de casa-abrigo para mulheres que sofrem violência doméstica. "Nesse local as mulheres teriam tratamento psicológico e suporte jurídico. Elas ficariam dentro do projeto no mínimo 90 e no máximo 180 dias". Ela explicou ainda que a casa teria um endereço sigiloso para preservar a segurança das vítimas. Arnaldo Candido, munícipe de Mongaguá, pediu a criação de um fundo de manutenção, desenvolvimento da saúde básica e de valorização dos profissionais da saúde. Ele também sugeriu a viabilização de recursos para a construção de centros de referência da assistência social. "Os recursos do Estado geralmente são para custeio e reforma, raramente para construção", comentou. O morador de Praia Grande, Alexandre Cunha, fez reivindicações relacionadas à área da saúde. Cunha pediu aumento no repasse de verbas para os hospitais de média e grande complexidade, mais leitos e concursos para médicos legistas. "Há pouco tempo atrás, nós tínhamos vinte e cinco desses profissionais atuando na Baixada Santista, hoje nós temos apenas seis", explicou. O deputado Wellington Moura (REPUBLICANOS) foi quem presidiu a audiência. "Nós vamos enviar recursos no valor de R$ 490 mil de custeio para a saúde, além de R$ 400 mil para reformas e R$ 250 mil para uma quadra society, para melhorar o esporte e mais uma ambulância", declarou o parlamentar. Como em outras reuniões também foram apresentadas demandas relacionadas ao Iamspe. O ciclo de audiências para a discussão do Orçamento 2020 será finalizado na próxima quarta-feira (23/10), na Assembleia Legislativa.