Ed Thomas (PSB), presidente da CPI, questionou Rogatti se o problema das Santas Casas não está ligado à má gestão. O presidente da Fehosp replicou que a má gestão é inevitável e os culpados devem ser punidos, mas que, a seu ver, o principal problema está ligado à falta de recursos. Edson Rogatti acrescentou que 56% das internações do SUS são feitas pelos hospitais filantrópicos e que, muitos já fecharam as portas e outros estão sob os cuidados das prefeituras. Sem contar os casos de atrasos no pagamento dos funcionários. Um exemplo é a Santa Casa de Aparecida, que atende 35 mil habitantes, além de milhares de romeiros, e continua prestando serviços à população, apesar dos três meses de atraso no pagamento. Representantes de outras Santas Casas também estiveram presentes, como Guaratinguetá e São José dos Campos. O deputado André do Prado (PR) parabenizou Rogatti pelo trabalho e reconheceu a urgência de recursos às Santas Casas, afirmando que é preciso priorizar a saúde e que as entidades estão no limite. O caos será maior quando os hospitais filantrópicos fecharem, como já começa a acontecer em alguns municípios. O parlamentar sugeriu também uma grande mobilização que impulsione a sociedade a ajudar as santas casas. Estiveram presentes à reunião da CPI das Santas Casas os parlamentares: Ed Thomas (PSB), André do Prado (PR), Carlos Neder (PT), Afonso Lobato (PV), Orlando Bolçone (PSB) e Jooji Hato (PMDB).