Comissão de Saúde discute situação do Hospital de Itaquaquecetuba

A deputada Telma de Souza (PT), presidente da comissão, Eduardo Ribeiro representando o secretário David Uip, Florisvaldo da Silva presidente do Conselho Municipal de Saúde e o administrador hospitalar Marcos Eduardo Moreto, falam sobre as questões que foram debatidas na audiência realizada pela Comissão de Saúde. A deputada Telma de Souza (PT), presidente da comissão, Eduardo Ribeiro representando o secretário David Uip, Florisvaldo da Silva presidente do Conselho Municipal de Saúd
18/09/2013 17:28

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A Comissão de Saúde debateu nesta terça-feira, 17/9, a crise existente no Hospital Regional Santa Marcelina de Itaquaquecetuba. As questões foram apontadas pelo Conselho Municipal de Saúde e dentre as reclamações mais urgentes, encontram-se falta de vagas, demora no atendimento e suposto preconceito por parte de funcionários do hospital para com os moradores da cidade, dificultando o atendimento.Estiveram presentes o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Florisvaldo da Silva, o coordenador de Gestão de Contratos de Serviços da Secretaria da Saúde, Eduardo Ribeiro representando o secretário David Uip e o administrador hospitalar Marcos Eduardo Moreto.

A presidente da comissão deputada Telma de Souza (PT), considera que em uma audiência desse porte estamos imbuídos no sentido de resolver os problemas ou pelo menos encaminhar as polêmicas que existem.

O presidente do Conselho de Saúde discorreu sobre a situação enfrentada pela população e apresentou indícios de preconceito por parte do hospital. Segundo Florisvaldo da Silva até as ambulâncias dop Samu encontram dificuldades para entrar no hospital, o santa Marcelina que prega humanização, não pode atender a população dessa forma.

Florisvaldo destacou ainda a questão da falta de vagas. Em resposta o representante do hospital afirmou que o Santa Marcelina está em perfeito funcionamento, apenas há sobrecarga de trabalho e pacientes.O deputado Gerson Bittencourt questionou o representante do secretário quanto às medidas tomadas diante das denúncias divulgadas pelo Tribunal de Contas e publicadas na grande mídia e no Diário Oficial sobre registros falsos de atendimentos médicos. Segundo o coordenador Eduardo Ribeiro, no hospital há 260 leitos ativos, 1.300 funcionários, a taxa de ocupação das vagas chega a 85%, o pronto-socorro atende cerca de 15 mil pessoas por mês e é referência em atendimento assistencial. Eduardo Ribeiro explicou que a Secretaria de Saúde solicitou explicações da unidade envolvida e esclareceu que houve um equívoco de interpretação, pois o atendimento de um paciente por minuto não se trata do tempo de permanência do paciente dentro da sala do médico, e sim a hora de abertura da ficha, ou seja, os dados divulgados são referentes ao momento em que o paciente faz a ficha quando chega ao hospital, por isso uma por minuto. Neste sentido Bittencourt afirmou que é preciso mudar os instrumentos de fiscalização, pois as informações estão desencontradas.

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