CPI da cartelização das autopeças convoca presidentes das montadoras

O deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da CPI, explicou os motivos pelos quais não foi possível realizar a reunião da Comissão Parlamentar de Inquerito. O presidente da CPI propôs que os convidados que não compareceram para prestar esclarecimentos,sejam agora convocados para o mês de junho.
22/05/2013 18:32

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Única Comissão Parlamentar de Inquérito em atividade no momento na Assembleia, a CPI que investiga a cartelização do mercado de autopeças de reposição pretendia ouvir nesta terça-feira, 21/5, os presidentes da Vokswagen do Brasil, Thomas Schumall; da Ford do Brasil, Steven Armstrong; e da Fiat Automóveis, Cledorvino Belini. Os executivos deveriam abordar a política de preços praticada no Brasil e explicar o porquê de as peças de reposição genuínas ou originais custarem o dobro das peças de qualidade similar vendidas fora das concessionárias. Como nenhum dos convidados compareceu, o presidente da CPI, Fernando Capez (PSDB), propôs que esses mesmos senhores sejam convocados, sob pena de condução coercitiva (conduzidos por autoridade policial) para o próximo mês de junho. Apenas o presidente da GM, que se ofereceu espontaneamente para comparecer, não será convocado. As datas das oitivas serão: GM, dia 11/6; Ford e Volkswagen, dia 18/6; e Fiat, no dia 25/6. A CPI, que tem prazo de funcionamento até o final de junho, será prorrogada, conforme informou Capez, até o final de setembro.

A fim de que o grande público tenha ciência da importância dessa CPI, o deputado Osvaldo Vergínio (PSD) sugeriu que seja emitido um comunicado para a grande imprensa, escrita, falada e televisiva, apontando o teor e o estágio das investigações e qual o benefício que o consumidor terá se for demonstrada a formação do cartel.

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