Dirigentes da UNE e UEE acusam instituições privadas de abusos nas mensalidades.

O deputado Simão Pedro (PT), relator da CPI do Ensino Superior, comenta as importantes informações trazidas pelos relatos de Alexandre Silva, presidente da UEE e de Fábio Costa, da UNE.
18/08/2011 15:13

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Representantes das entidades estudantis relataram aos membros da CPI do Ensino Superior, na reunião desta quarta-feira, 17/8, que muitas instituições privadas são muito resistentes aos movimentos estudantis, além de praticarem abusos na cobrança de mensalidades.

Alexandre Silva, presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), e Fábio Costa, da União Nacional dos Estudantes (UNE) apontaram algumas instituições que proíbem o acesso dessas entidades representativas, inclusive para realização de eleições e organização de centros acadêmicos. Silva reclamou, ainda, da falta de apresentação de planilhas que justifiquem aumentos de mensalidades, mas a declaração de Costa sobre a Universidade de Taubaté, que inseriu cerca de mil alunos inadimplentes no Serviço de Proteção ao Crédito gerou clamor entre os deputados.

Celso Giglio (PSDB), presidente da comissão, lamentou as denúncias. Para ele, a comissão observa direta relação entre a qualidade do ensino e a cultura da liberdade desses movimentos dentro das universidades.

Por sugestão de Geraldo Vinholi (PSDB), foi aprovada uma diligência àquela universidade para apuração da denúncia, bem como para ouvir outros reclamos de estudantes universitários daquela região.

alesp