Propostas do Plano Nacional de Educação são debatidas em São Paulo.

O secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, abordou a questão da educação infantil, a mudança na creche, de assistência social para ensino, significando uma nova concepção do que é esse momento no desenvolvimento da criança.
03/06/2011 18:15

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Deputados federais que integram a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação reuniram-se com especialistas e representantes da comunidade educacional nesta sexta-feira, 3/6, na Assembleia Legislativa, para debater o projeto do PNE, em tramitação na Câmara dos Deputados (Projeto de Lei 8.035/2010). O plano estabelece metas para os próximos dez anos.

Os participantes do seminário demonstraram certo consenso na proposta de passar dos 7% do PIB propostos no projeto para 10% " teve uma abordagem complementar pelo secretário paulistano de Educação, Alexandre Schneider.

"Precisamos trabalhar com um financiamento que parta do custo dos alunos. Em São Paulo, por exemplo, um aluno da educação infantil custa R$ 13 mil por ano. E o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, do governo federal) repassa R$ 3mil. E não vamos expandir o ensino infantil sem mais recursos, não só para construção de unidades, mas também para o custeio", ponderou.

Schneider revelou ainda preocupação com a possibilidade de a padronização de iniciativas e de instrumentos de medição de eficácia acabar engessando os municípios na execução de suas políticas.

alesp