Seminário discute combate ao crack.

Ronaldo Laranjeira, professor titular de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo e coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp, atribui o crescimento dessa droga de grande potencial de destruição, que é o crack, a uma absoluta falta de política e estratégia.
06/04/2011 14:26

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Ronaldo Laranjeira, professor titular de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo e coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp. Laranjeira falou sobre a responsabilidade e os papeis da família e do Estado na proteção e promoção de direitos da criança e do adolescente em situação de sofrimento mental e uso de drogas, abordando a dependência como doença extremamente complexa. Para ele, o governo, a comunidade, as organizações ligadas ao setor e as famílias deveriam seguir a política de intolerância ao uso do crack nas ruas, com o encaminhamento dos usuários aos serviços de saúde e seu monitoramento.

Isso requer, segundo Laranjeira, investimento na estrutura de serviços, e o sistema de tratamento deve trabalhar em sintonia com o setor de reinserção social. Ele afirmou que o tratamento formal precisa estar ligado de forma sincronizada com o sistema informal de autoajuda, como nárcoticos anônimos, familiares, grupos comunitários e religiosos.

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