Neurologista lembra que doença não é contagiosa e lamenta que ainda exista "tabu" sobre a epilepsia

A presidente da Associação Brasileira de Epilepsia explica que a calma é essencial nos casos de ataque epilético
09/09/2005 15:48

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A neurologista Elza Márcia, presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, lamenta que ainda exista um verdadeiro "tabu" em relação à doença. Segundo a médica, ainda na antiguidade, a doença era associada a uma espécie de dominação de demônios no corpo da pessoa. Na verdade, explica a neurologista, trata-se de uma descarga no cérebro, que dura cerca de um minuto. Ela observa que a epilepsia não é contagiosa e ensina como proceder nos casos de ataques epiléticos. A melhor coisa a fazer, segundo Elza Márcia, é manter a calma, esperar a crise passar, mantendo o doente deitado de lado, para evitar afogamento pelo vômito.

S O N O R A

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O seminário realizado na Assembléia contou com a presença de várias autoridades da área médica para esclarecimento à sociedade que a epilepsia pode ser mantida sob controle e qualquer tipo de preconceito contra os doentes é injustificável.

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