"A evolução da escultura no século XX começou lentamente e gradualmente, de fato tão gradualmente que um estudo qual dos primeiros decênios de 1900, nos deixa, em que pesem as experiências cubistas, futuristas e construtivistas, sob a impressão que a escultura era ainda dominada pelas qualidades picturais que haviam caracterizado o século XIX.



Entretanto, o desenvolvimento ás vezes esmagado, por assim dizer, de escultura na Europa fez com que se tornou absolutamente impossível de colocar o século XX sob o signo da pintura, pois no século do espaço, como o batizaram,a pintura deixou de dominar" " assim descreve A.M. Hammacher em sua analise sobre a escultura moderna.



No Brasil, a escultura nasceu nos cemitérios, espalhando " se a seguir nos museus, em coleções particulares e em praças publicas.

A primeira manifestação reunindo esculturas ao ar livre foi na década de 60, organizada pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, na gestão do Prefeito Jânio Quadros em 1986.



Em 2003, na gestão do Deputado Walter Feldman, na presidência do Legislativo paulista, iniciou " se a instalação do Museu da Escultura ao Ar Livre, nos jardins do Palácio 9 de Julho. O primeiro lote de obras foi transferido de antigo projeto previsto para os jardins do Palácio dos Bandeirantes, a partir de então a superintendência do Patrimônio Cultural da Assembléia passou a realizar gestões junto a artistas para a doação de obras. Assim sendo, o atual acervo é composto por 73 obras de estilos e materiais os mais diversos, que vão do mármore ao bronze, da terracota a chapas de ferro, e do alumínio à cerâmica.



Vale lembrar que, a exemplo dos semelhantes, o nosso Museu de Escultura ao Ar Livre foi criado dentro do conceito de participação, criação e interação didática, alem de inserido no contexto Arte " Natureza " Vida, como sinônimo de cultura e cidadania.



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