Museu de Arte do Parlamento de São Paulo

Tao Duarte conserva uma transfiguração emotiva ao se aproximar da natureza
25/05/2009 14:00

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Paisagem rural de Joanópolis<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/TaoDuartaPaisagemRural.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O vôo da águia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/TaoDuarteVodaaguia.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tao Duarte<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/TaoDuarte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Convencido de que a fantasia é a subjetiva deformação de uma lembrança de coisas e fatos captados em tempos passados, Tao Duarte se atém à lição que a natureza, inexaurível e infalível mestra, nos transmite. Eternamente nova em seus aspectos, o artista a estuda e a segue com afinco, sempre atento a não perder a emoção, causa de toda inspiração.



Persuadido da função social da arte, Tao trabalha no sulco da tradição. Sua pintura não deseja gerar no observador desorientações estéticas, mas tão somente distensão e conforto aos cuidados de uma existência hoje cada vez mais complicada e difícil.



Lírico e sensível às vozes e às palpitações mais escondidas, sabe conter o ímpeto criativo dentro de atmosferas submissas que não poderiam render mais e de maneira melhor, o inexprimível.



Pintor de pincelada rápida e sólida técnica, aflora com toques cuidadosos suas telas, criando paisagens que colhem da natureza a realidade mais sugestiva, feita de vibrações, de luzes, do agitar das águas e do brilhar do sol. Sua arte é genuína com um cromatismo bem modulado nas tonalidades e baseada em desenho preciso e seguro.



Tao Duarte confere as suas obras intensa síntese luminosa, graças às partituras cromáticas sustentadas por um ritmo preciso na necessidade de descobrir, dentro da realidade, uma duração menos provisória e menos efêmera.



No resgate de uma percepção intensamente imaginativa, o jovem artista não deixa de conservar uma figuração tradicional através de uma transfiguração emotiva.

Suas obras "Paisagem rural de Joanópolis" e "O vôo da águia", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, demonstram a força criativa de quem se abandona na natureza e na realidade das paisagens, da flora e da fauna que descobre e ama com religiosa devoção.



O Artista



Tao Duarte, pseudônimo artístico de Paulo Rogério Duarte, nasceu em Bom Jesus da Lapa, Bahia, em 1974. Aos três anos de idade mudou-se para São Paulo com a família e desde 2002 passou a viver em Joanópolis, ao pé da Serra da Mantiqueira. Desde a mais tenra idade interessou-se pelas artes plásticas sobre tudo no campo do desenho.



Autodidata, dedicou seus momentos livres a pesquisar em bibliotecas os grandes mestres da pintura e da arte em geral.

Embora seus estudos tivessem sido direcionados para a área comercial, a partir dos 20 anos (1995) passou a se dedicar exclusivamente à pintura, com o intuito de deixar os óculos e realizar exercícios para recuperar sua visão.



É criador, juntamente com Adir Coura, do método da biovisão que cria com a pintura novos exercícios para melhorar a visão das pessoas. Utiliza em suas obras tanto o pincel quanto a espátula e as próprias mãos.



Sua primeira exposição foi em São Paulo no Espaço Cultural Antakarana (1996), seguindo-se na Casa do Sertanista, por ocasião da celebração da primavera (1997). Expôs ainda no Centro Cultural de Camboriú, SC, por ocasião do Encontro Nacional dos Singel's, (1997, 1998 e 1999). 5º Integrarte, Curitiba, PR, e Espaço Cultural A. A. Banco do Brasil, (2001); Espaço Cultural Bunkyo, da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, SP; Maison Saint Germain e nas Associações Brasileiras ligadas à International Biocentric Foundation (2001, 2002 e 2003); Espaço Cultural do Parthenon Accor Hotels Executive One, SP; Tao Galeria e Espaço Cultural de Joanópolis (2004), Espaço Cultural do CRC-SP (2005 e 2007) e Espaço Cultural V Centenário na Assembléia Legislativa (2007).





Possui obras em coleções particulares do Japão, Alemanha, França, Itália e Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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