Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) da Unicamp fará registro nacional de enfermidade

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18/08/2023 13:52 | Atividade Parlamentar | Da Assessoria do deputado Edmir Chedid

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Para estabelecer os registros nacionais de trombose venosa, fundamentais à implementação de soluções ao diagnóstico e tratamento de doenças tromboembólicas, o Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou o Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT). A apresentação do projeto ocorreu nesta sexta-feira (18) com a participação do deputado Edmir Chedid (União).

O Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT), que foi implementado há um ano, tornou-se responsável pela análise dos dados dos primeiros registros observacionais de trombose venosa no país. "O CDT, em parceria com a Faculdade de Engenharia Química, utilizando análises de inteligência artificial, está desenvolvendo escores de predição de recorrência de trombose", disse o parlamentar.

Edmir Chedid explicou que o Centro também está responsável pelos escores de Síndrome Pós-Trombótica (SPT) e óbito na trombose venosa profunda (TVP) aguda; escores de predição de tromboembolismo venoso (TEV) e óbito em pacientes com câncer; e escores de predição de TEV em crianças hospitalizadas. "Uma atividade importante em benefício da nossa comunidade", comentou.

A trombose venosa é uma doença caracterizada pela formação de trombos (coágulos) nas veias de qualquer parte do corpo, principalmente nas das pernas, podendo evoluir para uma embolia pulmonar caso se movimente pela corrente sanguínea. Embora seja a terceira causa de óbito entre as enfermidades cardiovasculares, esta doença ainda pode ser evitada na grande maioria dos casos.

SUS

Durante o evento, o deputado Edmir Chedid lembrou que, a partir dos registros nacionais de trombose venosa do Centro de Doenças Tromboembólicas, em breve o país poderá estabelecer o custo final do tratamento desta doença. Na prática, ainda de acordo com o parlamentar, isso poderá representar um "grande avanço sobre o melhor custo-benefício no Sistema Único de Saúde (SUS)".

"Não dispomos de dados epidemiológicos sobre a trombose venosa na população brasileira. Hoje, muitas das estratégias em relação à política pública são baseadas em dados ?importados?, que têm perfis étnicos e socioeconômicos diferentes. Para isso, o trabalho do CDT estabeleceu três registros em trombose: em adultos, em crianças hospitalizadas e ainda em pacientes com câncer", reiterou.

Para a concretização do projeto, que conta com aportes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) e da Pró-reitora de Pesquisa da Unicamp - R$ 4 milhões ao longo de cinco anos -, foi formada uma rede com 14 hospitais, instituições de ensino superior e profissionais de saúde para desenvolver os três grandes registros de trombose venosa citados por Edmir Chedid.


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