A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sediou, nesta terça-feira (20), um encontro organizado pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Curso de Formação do Estado de São Paulo (Sesevesp). O evento, que foi solicitado pelo deputado Capitão Telhada (PP), homenageou os 40 anos do Dia do Vigilante e recepcionou profissionais e representantes do setor. Atualmente, no Brasil, existem mais de 500 mil vigilantes. No Estado de São Paulo, a quantidade de agentes que atuam na segurança privada é maior que o próprio exército da Polícia Militar (Segurança Pública). A mesa da solenidade foi composta pelo deputado estadual Capitão Telhada (PP); deputado federal Coronel Telhada; presidente do Sesevesp, Flávio Sandrini Batista; vice-presidente do Sesevesp, João Eliezer Palhuca; presidente do Sindicato das Empresas de Escolta Armada do Estado de São Paulo, Autair Iuga; vice-presidente da Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada, Transporte de Valores, Similares e Afins do Estado de São Paulo (Fetravesp), José de Souza Lima; e presidente do Sindicato do Município de São Paulo, Antônio Pereira de Oliveira. Homenagem O "Dia do Vigilante" foi instituído, em âmbito estadual, pela Lei 3.734/1983. A norma definiu que a data seria comemorada, anualmente, em 19 de junho. Já a Lei 14.777/2008, estabeleceu, em âmbito municipal, a homenagem para o dia 20 de junho. Alguns profissionais presentes foram homenageados pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz com a medalha destinada a agentes pacificadores. A honraria se destina a reconhecer militares, veteranos de missão da paz sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU), bem como personalidades civis e militares que tenham prestado relevantes serviços às forças de Segurança estaduais e municipais, assim como a sociedade brasileira. Dentre os homenageados estava o ícone da segurança privada nacional e internacional, o Sr. Percival Aracema. O veterano contou algumas experiências e desafios vivenciados na sua trajetória profissional e parabenizou os homenageados. "É importante incentivar supervisores, inspetores e vigilantes para fazerem sempre o melhor para que eles se dediquem, perseverem e sejam resiliente na atividade, apesar das dificuldades", disse. Em seguida, o vice-presidente do Sesevesp, João Eliezer Palhuca, entregou uma medalha de ingresso na Ordem de Segurança Privada do Estado de São Paulo para o deputado Capitão Telhada (PP). A honraria costuma ser concedida a pessoas ou entidades que se caracterizem como colaboradores do segmento e personalidades nacionais ou estrangeiras de reconhecida categorial social, cultural, científica e cultural. Ressalta-se que os deputado Capitão Telhada sempre esteve presente na Segurança Pública. Posicionamentos O deputado Capitão Telhada contou que, nesta última segunda-feira (19 de junho), foi lançada a "Frente Parlamentar pela Segurança nas Escolas", da qual ele é coordenador. "Somos a favor de um agente dentro do ambiente escolar, que faça a figura de um inspetor, vigilante ou controlador. Não necessariamente, pela nossa proposta, ele deva ser da Segurança Pública [policial militar ou civil], até pode. Porém, é importante que ele cuide da vida do próximo, controle o acesso e preste o devido apoio ao professor e ao aluno quando necessário", declarou. Segundo o parlamentar, um vigilante contratado, bem orientado e com conhecimento dos protocolos adequados, pode fazer a segurança dentro do ambiente escolar. Capitão Telhada ainda frisou que as seguranças pública e privada sempre se complementam, e que, onde há um vigilante, não precisa de um agente de Segurança Pública. De acordo com o presidente do Sesevesp, Flávio Batista, a formação e as tecnologias empregadas na atividade de vigilância mudou nos últimos anos. No entanto, a luta pela aprovação do estatuto da categoria é uma batalha que já dura, no mínimo, uns 15 anos. "Chegamos a ter 1 milhão de vigilantes, mas hoje temos 560 mil e, no Estado de SP, são 120 mil."