Frente Parlamentar prevê união de instituições no avanço da inovação com inclusão social no Estado

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31/05/2023 16:30 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Luiz Cláudio Marcolino

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Deputado Luiz Cláudio Marcolino<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg302343.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

No próximo dia 1° de junho, às 10 horas, será lançada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia, Inovação e sua integração com o Mercado de Trabalho. O colegiado é uma iniciativa do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) que tem como objetivo constituir uma frente ampla para aprofundar as políticas públicas do setor de inovação e tecnologia no Estado, com representantes do Legislativo Estadual, do poder Executivo, trabalhadores, empresários, de instituições de ensino e pesquisa.

A proposta é contribuir e definir novas diretrizes e ações de incentivo que favoreçam a inclusão, de maneira efetiva, dos cidadãos paulistas no processo de inovação no Estado de São Paulo. "É fundamental que o desenvolvimento desse setor tenha estratégias por meio de políticas públicas para proporcionar oportunidades de emprego para pessoas de baixa renda, para que os avanços tecnológicos também signifiquem avanços sociais e de qualidade de vida, com inclusão social e redução da pobreza", afirmou o deputado Luiz Claudio Marcolino.

São muitos os desafios para os participantes da Frente que pode ser formada por legisladores, trabalhadores e seus representantes, como sindicatos, associações, pesquisadores, cientistas, educadores, empresários e diversos integrantes da sociedade civil. Todos podem contribuir com a elaboração ou o aprimoramento de políticas públicas.

Poderão ser avaliados nas discussões da frente, a importância da formação qualificada em tecnologia e inovação com ampliação do acesso a essas capacitações, a regulação da Inteligência Artificial (IA) com a ética na tomada de decisões automatizadas, o impacto da transformação digital nas empresas e na tecnologia brasileira; segurança cibernética na proteção de dados pessoais em ambientes digitais.

Para o deputado Marcolino, também devem ser temas de debates a promoção da inclusão digital e o acesso à internet como direito básico, cooperação internacional para inovação tecnológica do país, adoção de tecnologias limpas e sustentáveis nos processos produtivos e de consumo e o foco na modernização do setor público para melhoria dos serviços prestados à população. A frente pode contribuir com o Estado de São Paulo que passa por grandes desafios para revitalizar e modernizar suas indústrias, reduzir a desindustrialização e que também necessita de investimentos tecnológicos na educação, saúde, finanças, turismo, habitação, geração de emprego e combate à pobreza.

Ampliar o acesso é permitir maior inclusão

A propositura da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação e sua Integração com o Mercado de Trabalho prevê a união de instituições para avançar na inovação com inclusão social no Estado.

Para o deputado Marcolino a intenção é quebrar o paradigma de que para estar inserido na área de inovação é necessário ser um desenvolvedor ou programador de sistemas informatizados. "Queremos facilitar os acessos físicos dentro da estrutura pública à escuta sobre o processo e o financiamento acerca da inovação que hoje estão muito centralizados nos hubs de inovação privados ou nas universidades, que mesmo públicas, continuam restritas aos alunos e intelectuais", pondera.

Outra sugestão do deputado Marcolino passa por ampliar a divulgação dos editais dos órgãos públicos de financiamento à pesquisa, dos meios de comunicação oficiais para meios de comunicação populares tanto no acesso quanto à linguagem.

Expectativas para o desenvolvimento dos trabalhos da Frente

Após sua instalação, o plano de trabalho prevê reuniões presenciais regulares na Alesp, no Interior e nas Regiões Metropolitanas do estado de São Paulo, além de reuniões regulares on-line com os atores ou seus representantes.

Às universidades será proposto mapearem os estudos sobre o setor tecnológico no estado. A Frente se propõe a organizar arenas de inovação envolvendo empresas e ecossistemas de inovação (universidades, parques tecnológicos, incubadoras, aceleradoras, startups) e poder público organizados na Capital, na periferia e no Interior do estado sobre os desafios tecnológicos propostos por nos diferentes mercados (indústria, comércio, serviços, agronegócio).

Também vai promover Hackthons com a população, especialmente jovem, da periferia com o objetivo de impulsionar soluções inovadoras para desafios colocados a partir da realidade social desses locais em áreas como habitação, mobilidade, educação, saúde e empregabilidade.


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