A RELAÇÃO ENTRE ARTE E CIÊNCIA EM 1922 É TRATADA EM EVENTO DO ILP


23/02/2022 10:25 | A palestra, ministrada por Alex Peloggia, ocorreu no dia 14 de fevereiro. | Victoria Baptista Dias Miotto

Compartilhar:

A analista legislativa Paula Schneider e o palestrante Alex Peloggia em evento sobre a Semana de Arte Moderna de 1922.<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/L-02-2022/fg282425.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O ano de 1922 abarcou dois eventos importantes para a humanidade: a Semana de Arte Moderna e a publicação do livro "O Homem como Agente Geológico", de Robert Sherlock. A palestra ministrada por Alex Peloggia, em 14 de fevereiro, discute o que estes dois eventos têm em comum.

Para tratar da temática, o palestrante aborda o conceito do Antropoceno, que, segundo ele:



"É o tempo geológico que vivemos hoje e que decorreu do acúmulo e da intensificação da atividade humana transformando as condições ambientais, geológicas, hidrológicas, atmosféricas e biológicas do planeta Terra".



O Antropoceno, segundo Peloggia, é marcado pelo despejo de materiais sintéticos e compostos químicos na Terra e, consequentemente, a transformação dos ciclos planetários citados anteriormente, culminando com a mudança da paisagem, da biosfera e do clima.

Poderia então a Arte refletir acerca do advento do Antropoceno e das transformações ambientais? A resposta é sim. Nesta segunda parte da palestra, Peloggia apresentou exemplos de pinturas que mostram seres humanos alterando o ambiente de alguma forma e, portanto, afetando também a sociedade. A Semana de Arte Moderna de 1922, por ser um período de ruptura, evidencia as mudanças não apenas da sociedade mas, também e consequentemente, do Antropoceno.



O evento pode ser assistido no endereço: https://youtu.be/Uqv7sGSYd4k

alesp