Lembro-me, até hoje, da matéria que foi ao ar no dia 01/3/2020, no quadro ?Show da Vida?, do Programa ?Fantástico?, da emissora TV Globo, que, em um dado momento, abordou o "drama" da Suzy, a transexual detenta que, há oito anos, não recebia visitas. Não encontro palavras para traduzir o que senti quando vi a encenação que a emissora preparou em torno dessa assassina, tentando humanizá-la, em detrimento do trabalho do sistema carcerário brasileiro. Foi abjeta a campanha "Envie Cartas Para Suzy" que a Secretaria de Administração Penitenciária fez, por meio de tuíte. Completamente desrespeitosa, não demonstrou preocupação com a dor da família que perdeu uma criança de nove anos de idade para uma brutalidade, muito menos com a opinião das famílias que se colocaram no lugar dos pais que têm que conviver com todo esse drama. Ressuscitaram um monstro que estava quieto e que sequer pediu para ser provocado. Ele sabia o motivo pelo qual estava lá. Estava pagando pelo crime que cometeu. Mas a sanha pela agenda politicamente correta, que os bastidores da redação da TV Globo têm, enfiou goela abaixo da sociedade brasileira que as ditas minorias precisam de compaixão e exaltação, custe o que custar, inclusive a dor de uma família. Fiz questão de publicar em minhas redes sociais que Suzy não era essa "perseguida" pelo sistema como bem quiseram desenhar. Obtive acesso à ficha criminal e descobri que ela havia estuprado, matado e ocultado o cadáver da criança. Recebi os mais inimagináveis tipos de agressões e acusações. Porém, a reação espontânea da população, mostrando que sentia a mesma revolta que eu, demonstrou que o senso comum do brasileiro não se dobra às pautas de agenda ideológica. Se apega a Deus e à sua justiça. Nesta semana, foi divulgado pela imprensa que a TV Globo e o Dr. Dráuzio Varella terão que pagar R$ 150 mil ao pai do menino morto por Suzy, conforme informação do Portal Uol. Segundo a juíza Regina de Oliveira Marques, do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi "um abalo psicológico" ao pai ter que reviver todo o drama. Penso que o valor da multa indenizatória é pequeno perto do dano causado. No entanto, comemoro a decisão proferida em primeira instância, pois vi a vitória do povo unido em prol de valores que considero essenciais para uma sociedade livre e harmônica. No que depender do meu mandato, sempre estarei à disposição para travar a guerra que for necessária para manutenção do respeito às leis, ao exercício da justiça e à preservação da moralidade cristã, que impedem que a maioria dos brasileiros trate bandido como vítima e vítima como bandido. Que Deus nos ajude na missão de salvar o Brasil. *Douglas Garcia