No dia 27/9 é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. A data é um modo de trazer o assunto à tona e deixar claro porque ser um doador é importante. O transplante de órgãos é uma forma de salvar milhares de vidas e garantir maior bem-estar a muitas pessoas que vivem em condição de saúde delicada. Para aqueles que desejam se tornar um doador, o primeiro passo é comunicar a intenção disso à família. Após a morte encefálica, aquela em que o cérebro não possui mais atividade e o óbito é declarado, a família poderá autorizar a doação. Neste caso, podem ser doados rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, ou tecidos como córnea, pele, ossos, válvula, cartilagem e outros. Ainda em vida, podem ser doados um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado e medula óssea. Para doar em vida, é necessário que seja alguém da família, e caso o contrário, só é permitido com autorização judicial. Depois de autorizado, é realizado o procedimento cirúrgico que consiste em repor o órgão doado em outra pessoa que aguarda na fila do transplante. Em tramitação O Legislativo paulista também quer trazer o tema para a pauta do dia. O Projeto de Lei 744/2018, do deputado Marcos Damasio (PL) cria de modo permanente a "Campanha de Estímulo à Doação de Sangue, Tecidos, Órgãos e outras Doações para Fins Humanitários". No texto, fica definido que deve ser feita uma campanha permanente por meio de peças publicitárias, cartazes e cartilhas distribuídas à população. "Ao estimular que a doação se torne um hábito entre a sociedade também reduzimos a sobrecarga no sistema de saúde. As transfusões e doações contribuem para a melhoria do quadro geral do paciente, ficando este menos dependente de internações e/ou intercorrências médicas. E para quem doa o bem-estar é tão grande que acaba por beneficiar a saúde geral do indivíduo", explicou Damasio. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Saúde e agora deve ser avaliada pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento. Outro projeto que também busca conscientizar a população é o PL 484/2015, da ex-deputada Rita Passos. Nele, é determinado que sejam feitas campanhas educativas e informativas em escolas municipais e estaduais, assim como em Unidades Básicas de Saúde (UBS). O texto deixa claro que também podem ser abrangidos outros órgãos do Estado. A proposta está pronta para ser votada em Plenário.