Deputados questionam orçamento que irá atender as demandas das audiências públicas
04/09/2019 16:05 | Finanças, Orçamento e Planejamento | Laysla Jacob - Fotos: Marco Antonio Cardelino





Na reunião da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento foi discutido o atendimento às sugestões recebidas pelas audiências públicas do orçamento. Nesta quarta-feira (4/9), os membros do grupo questionaram qual seria o valor para atender as sugestões recebidas de cada região e falaram sobre a importância de receber o governador para tratar do assunto. "As audiências dos anos anteriores não foram valorizadas pelo governo e os deputados não tiveram as suas emendas acatadas. Isso causa uma insatisfação a todos nós e causa um desgaste político", explicou o presidente Wellington Moura (Republicanos).
O deputado Paulo Fiorilo (PT) criticou a realização das audiências públicas sem que a proposta de lei orçamentária tenha chegado a Alesp. "Sem a proposta orçamentária é difícil discutir com as regiões se já existe alguma dotação ou alguma proposta que já irá beneficiá-la, é um voo no escuro. Então, faremos dois debates: um lá e um aqui", disse. O parlamentar aproveitou a oportunidade para sugerir que, nos próximos anos, as audiências sejam feitas após receber o planejamento do Poder Executivo.
Durante o encontro, o deputado Wellington Moura esclareceu que no dia 25/9 a comissão irá receber o secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, e que o próprio governador irá comparecer na Assembleia para discutirem o orçamento. "Vamos trazer essa explanação para o governador, para que ele realmente possa nos ajudar e separar um recurso específico para as demandas regionais. Isso será de grande importância para a Assembleia e para todas as regiões administrativas", concluiu.
As audiências públicas para aprimorar os gastos públicos começaram no dia 2/9 e irão até o dia 23/10. O chefe do Executivo tem até o dia 30/9 para enviar o orçamento para a Assembleia.
Ao final da reunião, os deputados também votaram Projetos de Lei. Um deles foi o PL 826/2017, do ex-deputado Afonso Lobato. O texto estabelece que 70% dos cargos das Delegacias da Mulher sejam ocupados por servidores do sexo feminino. O relator, deputado Castello Branco (PSL), explicou por que foi a favor. "É totalmente coerente. Ninguém conhece melhor o problema de uma mulher do que as próprias mulheres. A sensibilidade e a visão das coisas é diferente e isso garante um atendimento melhor e mais equilíbrio no julgamento. E isso também garante que a delegacia irá realmente atender o propósito pelo qual foi criada", explica.
Participaram da reunião os deputados Alex de Madureira, Bruno Ganem, Carla Morando, Castello Branco, Delegado Olim, Estevam Galvão, Paulo Fiorilo, Ricardo Mellão, Roberto Engler e Wellington Moura.
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