CPI dos Maus-Tratos ouve ex-secretário de Logística e Transporte








A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a prática de maus-tratos contra animais no Estado de São Paulo realizou sua penúltima sessão na terça-feira (8/5), no Auditório Teotônio Vilela. Na ocasião, foi ouvido o ex-secretário de Logística e Transporte do Estado, Laurence Casagrande. Foram discutidos o embarque de animais vivos no porto de Santos e as denúncias de crueldade dos abates. A regularidade dos transportes e o projeto de lei que pretende proibir esse tipo de atividade também foram questões centrais.
Casagrande afirmou que a responsabilidade do embarque não é do porto. "Nem o porto e nem seus funcionários têm como barrar a carga " eles só têm de garantir as condições de atracação. Já a autorização da abertura do caminhão é feita pela fiscalização federal. O embarque só é iniciado após a fiscalização dizer que está liberado."
O ex-secretário alegou que o porto tem processos rígidos, e defendeu que não foram cometidas infrações no local. "Foi o primeiro porto brasileiro a ter certificação de excelência ambiental. Dentro do porto nós podemos garantir que não houve nenhum descumprimento à legislação vigente no que tange aos embarques de animais, feitos em 2017 e no início de 2018", disse.
O presidente da CPI, Feliciano Filho (PRP), falou sobre a entrega do relatório e os bons resultados que as sessões obtiveram. "Tudo está documentado, para que possamos enviar às autoridades competentes. A CPI foi um sucesso total, o resultado foi muito bom", avaliou.
O parlamentar também relatou a luta pela aprovação do Projeto de Lei 31/2018, de sua autoria, que proíbe o embarque de animais vivos no Estado de São Paulo, com finalidade de abate. "Lutaremos para aprovar o projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Se conseguirmos fazer isso, iremos a outros Estados para acabar com essa imoralidade", disse.
Compuseram a mesa também os deputados Ana do Carmo (PT), André Soares (PSDC), Célia Leão (PSDB), Gil Lancaster (PSB), Pedro Kaká (PODE), Ricardo Madalena (PR) e Wellington Moura (PRB), além dos advogados Carlos Cipro e Letícia Filpi.
Os parlamentares Barros Munhoz (PSB), Gilmar Gimenes e Marco Vinholi (ambos do PSDB) e Roberto Morais (PPS) também compareceram à reunião.
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