Opinião - A desordem urbana em avanço
Nunca se viu tanto lixo e entulho em locais inadequados na cidade de São Paulo. Associadamente a isso, também nunca se viu tanto ambulante irregular fechando as calçadas dos pedestres e prejudicando o ir e vir das pessoas. Isso sem contar a iluminação precária em determinados trechos e buracos nas vias centrais. Esse desalinho faz parte da desordem urbana, uma questão que tem se agravado com rapidez.
A desordem urbana pode ser dividida em física e social. A primeira é quando ocorre a presença desordenada de vendedores ambulantes irregulares nas vias e perto de estações de trens e metrô. São ambientes com pichação, ruas com buracos, falta de calçamento, iluminação deficitária e lixo. Já a desordem social engloba os moradores de rua, pessoas pedindo esmola, usuários de drogas e flanelinhas.
No Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, cargo que ocupei até 2012, e mesmo como vereador, até o ano de 2015, propus algumas ações fortes de enfrentamento à desordem. Trabalhei na conscientização do município e do seu papel na segurança pública, que é importantíssimo. Estudos na área apontam que a esmagadora maioria dos delitos é composta, de fato, por crimes de oportunidade. Uma das ações aplicadas foi a Operação Delegada: policiais militares trabalham em convênio com a prefeitura, voluntariamente, em seus dias de folga. Ganham por isso e atuam com mais segurança, pois saem fardados para trabalhar.
Quando a zeladoria urbana é deixada de lado, os crimes têm mais chances de acontecer. Todos merecemos serviços de qualidade. A iluminação pública, por exemplo, é um item essencial quando pensamos em segurança pública e, infelizmente, ainda está muito aquém do que pode ser feito. Em áreas mais afastadas do centro, as pessoas ainda precisam conviver com a falta de conservação das praças e áreas verdes.
Esses e outros problemas podem ser atendidos com uma ação integrada: Conselhos Comunitários de Segurança, governos agindo em conjunto com assistentes sociais, agentes de saúde, trânsito, integração das polícias, investigação de produtos contrabandeados e investimento forte na educação, para proporcionar formas de retirar as crianças da rua.
Como deputado, lancei no ano passado duas frentes que entram firmes contra a desordem urbana: a Frente Parlamentar de Segurança, para aprimorar a questão da segurança pública e reunir especialistas para propor soluções ou projetos que ajudem; e a Frente da Família, Cidadania e Cultura, com a premissa de tratar a parte social de São Paulo. Juntos, sempre podemos melhorar o lugar onde vivemos.
*Coronel Camilo é deputado estadual pelo PSD. Comandoua PM de 2009 a 2012.
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