Homenagem a Padre Anchieta, fundador da cidade de São Paulo
22/05/2014 16:50 | Da assessoria do deputado Adriano Diogo

O deputado Adriano Diogo (PT) e a Arquidiocese de São Paulo promovem nesta segunda-feira, 26/5, às 19h, sessão solene com a finalidade de homenagear o padre José de Anchieta, fundador da cidade de São Paulo, recentemente canonizado pelo papa Francisco.
A sessão contará com a presença do cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, e representantes do Pátio do Colégio.
adrianodiogopt@yahoo.com.br
São José de Anchieta
Um dos primeiros missionários católicos a chegar ao Brasil, o padre José de Anchieta ficou conhecido pelo seu admirável trabalho de catequese dos índios brasileiros.
Nascido em Tenerife (1533), uma das ilhas Canárias, filho de João Lopes de Anchieta, um revolucionário que tomou parte na Revolta dos Comuneiros contra o Imperador Carlos V, na Espanha; e um grande devoto da Virgem Maria. Sua mãe chamava-se Mência Dias de Clavijo y Larena, natural das Ilhas Canárias, filha de ex-judeus.
Anchieta viveu com os pais até os 14 anos, depois mudou-se para Coimbra - Portugal, onde foi estudar filosofia no Colégio das Artes até seus 18 anos, quando iniciou na Companhia de Jesus. Da família de 12 irmãos, Anchieta teve além dele, mais dois sacerdotes: O Padre Pedro Nuñez e Padre Melchior.
Entre os jesuítas, sua primeira atividade era ajudar na celebração de missas - chegava a efetuar mais de dez missas por dia, trabalhando mais de 16 horas. Porém, tanta dedicação causou-lhe alguns problemas de saúde, que se agravaram e se transformaram em constantes dores nas juntas e ossos do corpo, principalmente na coluna. Imaginando que as dores eram provas divinas, o Padre Anchieta dedicava-se ainda mais ao trabalho. O resultado foram dores por lesões permanentes que o acompanharam por toda a vida. Por essas dores ele se interessou em embarcar para o Brasil, devido ao fato de o clima ser mais ameno que o da Europa.
José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553, junto com outros padres que se opunham a Contra-reforma religiosa na Europa, que tinham em mente a ideia de catequizar os habitantes das novas terras descobertas. José de Anchieta veio na esquadra de Dom Duarte da Costa, Segundo governador-geral do Brasil. Junto com ele, vieram mais seis padres jesuítas, todos doentes, iniciando os trabalhos evangélicos na capitania de São Vicente.
Anchieta não encontrou a cura para seus males e dores, mas se dedicou a catequizar os índios brasileiros e para isso, foi viver no meio deles, aprende com o padre Auspicueta as primeiras palavras do Abanheenga, língua geral dos índios tupis e guaranis, aprendendo seus idiomas, seus costumes e lendas. Ele foi o primeiro a perceber que existia uma raiz comum nos diversos idiomas indígenas falados em nossa terra. José de Anchieta foi quem consagrou o termo "tupi", para designar a essa raiz comum entre os idiomas indígenas.
A doze léguas dali, no dia 25 de janeiro ele formou o terceiro colégio regular do Brasil, dia em que foi realizada a primeira missa da fundação sendo celebrada a Conversão de São Paulo, e por esse motivo o lugar foi consagrado ao apóstolo desse nome.
Retornando a Piratininga foi nomeado reitor do Colégio de São Vicente, e elevado em 1578 à dignidade de provincial (superior) do Brasil depois da morte do padre Manoel da Nóbrega. Chamado pelos gentios de payé-guaçu (amarra-mãos), e de santo pelos portugueses, o sacerdote apresentava-se desarmado diante de índios menos amigos, e obtinha triunfos extraordinários.
Transferido para o atual Estado do Rio de Janeiro, participou ativamente da fundação da cidade e foi de importante atuação na expulsão dos invasores franceses calvinistas que ali pretendiam instalar uma colônia. Fundou a Santa Casa da Misericórdia no Rio de Janeiro (1582).
Desenvolveu sua atividade missionária também na Bahia, em Pernambuco e finalmente mudou-se para o Espírito Santo (1587), onde passou a se dedicar à organização de várias aldeias indígenas, até que morreu em Reritiba, hoje Anchieta.
Foi beatificado no dia 22 junho de 1980, pelo Papa João Paulo 2º, e canonizado no dia 3 de abril de 2014, pelo Papa Francisco.
Oração oficial
São José de Anchieta,
Apóstolo do Brasil,
Poeta da Virgem Maria,
Intercede por nós, hoje e sempre.
Dá-nos a disponibilidade de servir a Jesus
Como tu o serviste nos mais pobres e necessitados.
Protege-nos de todos os males
Do corpo e da alma.
E, se for vontade de Deus,
Alcança-nos a graça que agora te pedimos
(pede-se a graça)
São José de Anchieta, Rogai por nós!
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.
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