Audiência reúne estudantes e funcionários da Famema
30/09/2013 20:14 | Da Redação: Gabriel Cabral Fotos: José Antonio Teixeira





Foi realizada nesta segunda-feira, 30/9, audiência para debater a greve de professores e alunos da Faculdade de Medicina de Marília (Famema). O evento conduzido por Carlos Giannazi (PSOL) teve a presença de professores e alunos da universidade pública de Marília, que estão em greve por melhorias diversas. A audiência também visa mostrar a situação da educação no Estado, principalmente a da Famema, explicou Giannazi.
Gabriela Rodrigues, estudante de medicina, leu carta do Comando Geral de Greve. No texto, além da história da faculdade, estão expostas as razões da greve, como a falta de reajuste salarial e o baixo repasse para a universidade médica, que, de acordo com a estudante, atende a população de 62 municípios.
Em nome do Comando Estudantil, Sarah Bortolucci falou dos objetivos do curso de Enfermagem e Medicina: aperfeiçoar a prática médica e "formar profissionais críticos". Contou que a situação das bibliotecas é precária e que as aulas de anatomia estão defasadas, pois falta estrutura. "Precisamos fazer valor o currículo escolar da Famema."
Representando a Residência Multidisciplinar, Isabela Paschoalotto reforçou a fala de Sarah e acrescentou que há setores do campus despreparados para receber o residente. José de Arimatea e Agnaldo Junior Marinheiro falaram em nome dos funcionários da Famema. Marinheiro disse que falta material necessário à rotina médica e denunciou que os funcionários sofrem represálias quando reclamam dos problemas da universidade. Arimatea falou da insatisfação e da precarização do corpo de funcionários e cobrou do governo solução para os problemas na Famema.
O docente Rudnei de Oliveira Gomes se indignou com a falta de reajuste salarial, que de acordo com Gomes, nos últimos dez anos. "Não houve alternativa, senão a paralisação", lamentou o profissional, que explicou que o salário do professor da Famema é menor que os da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também públicas. Finalizou pedindo para que o deputado Giannazi aja como intermediador na relação com outros poderes.
Carlos Giannazi finalizou o evento afirmando que vai solicitar a intervenção do Ministério Público, além de convidar autoridades para falar sobre o caso.
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