Políticas públicas específicas são tema da Frente Parlamentar em Defesa do Idoso
25/09/2013 18:21 | Da Redação


A Frente Parlamentar em Defesa do Idoso, a mais antiga frente parlamentar da Assembleia Legislativa, coordenada pela deputada Beth Sahão (PT), reuniu-se nesta quarta-feira, 25/9, com a presença dos deputados Luiz Claudio Marcolino e Hamilton Pereira, do PT, representantes de entidades de defesa do idoso e aposentados, profissionais que trabalham com a saúde do idoso, e idosos de várias regiões do Estado de São Paulo.
Beth Sahão observou que os idosos estão gradativamente descobrindo seus direitos e buscando colocá-los em prática. Lembrou que, embora exista o Estatuto do Idoso, muito de seu conteúdo ainda não é aplicado. "São mais de três milhões e meio de pessoas acima de 65 anos de idade no Estado de São Paulo; precisamos discutir uma rede de proteção social que abranja esta população", afirmou, enfatizando a importância da frente parlamentar no cumprimento deste objetivo.
Aumento da expectativa de vida
"A população está envelhecendo, mas como está sua qualidade de vida?", indagou a deputada, que também citou o problema da violência contra o idoso, cada vez mais denunciada no Disque 100, número que recebe denúncias de todos os tipos de maus-tratos. "A maioria delas acontece no contexto intrafamiliar", explicou Sahão. A parlamentar defendeu a criação de uma Secretaria do Idoso no Estado, pois somente assim haveria orçamento próprio para as políticas públicas destinadas a este crescente segmento da sociedade.
Passe livre
Importante avanço foi conquistado na Assembleia Legislativa na luta pela qualidade de vida do idoso, anunciou a deputada: foi aprovado projeto de lei que institui passe livre ao idoso, reservando dois lugares gratuitos para pessoas acima de 60 anos em ônibus intermunicipais no Estado de São Paulo.
O deputado Luiz Claudio Marcolino defendeu a universalização da gratuidade no transporte público para o idoso. Ressaltou a importância de que entidades representativas do segmento participem ativamente das audiências públicas sobre o Orçamento, que começarão em breve.
Hamilton Pereira citou fenômeno que vem ocorrendo na região de Sorocaba: os jovens se mudam para os grandes centros urbanos, deixando os idosos nas cidades do interior, os quais, no entanto, não encontram estrutura adequada de transporte, saúde, lazer. "Os prefeitos se ressentem da falta de investimento voltado ao idoso", comentou.
Entidades
Antonio Alves da Silva, presidente da Federação das Associações de Aposentados, Pensionistas e Idosos do Estado de São Paulo, referiu-se à importância do recém-aprovado projeto sobre o passe livre para o idoso em ônibus intermunicipais, mas afirmou a necessidade de que projetos como esse sejam mais abrangentes, atingindo também o Metrô e a CPTM. Enfatizou a importância de que haja investimento em Centros de Convivência do Idoso, os quais, segundo ele, têm sido negligenciados pelo governo. Outro aspecto abordado foi o trabalho que desenvolve junto à Agência Nacional de Saúde (ANS), lutando para democratizá-la e permitir uma política mais justa para os idosos no âmbito dos planos de saúde.
A diretora do SindSaúde, Maria da Guarda Rocha, a Rochinha, proferiu palestra sobre o envelhecimento, abordando aspectos de saúde, educação, trabalho e cidadania. "Precisamos resgatar a dignidade do idoso", afirmou. "Cada vez mais o idoso tem a contribuir para a sociedade; precisamos dar a atenção que lhe é devida e promover sua inclusão", concluiu.
Rosângela Villa Marin, graduada em Educação Física, mestre e doutoranda em ciências endocrinológicas, falou sobre os benefícios da atividade física para os idosos para o envelhecimento saudável e, juntamente com graduandos de educação física, proporcionou atividade aos idosos presentes, procurando demonstrar, entre os seus efeitos positivos, o bem-estar imediato que proporciona.
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