Presidente do Metrô esclarece dúvidas para a Comissão de Transportes
06/03/2013 19:12 | Da Redação: Joel Melo Fotos: Roberto Navarro






Aceitando convite da Comissão de Transportes e Comunicações para a reunião desta quarta-feira, 6/3, o presidente do Metrô, Peter Walker, esclareceu dúvidas que ainda perduravam depois da audiência pública sobre a Linha Laranja realizada na terça-feira.
O deputado Gerson Bittencourt (PT) foi um dos que, apesar de declarar-se satisfeito com os esclarecimentos feitos na terça-feira, quis saber se o governo tem capacidade gerencial para trabalhar em tantas frentes de trabalho como as que existem atualmente. Também o deputado Orlando Morando (PSDB) pediu esclarecimentos a Peter Walker sobre verbas destinadas ao Metrô de São Paulo pelo governo federal a fundo perdido. Luiz Claudio Marcolino (PT), depois de relembrar os empréstimos que os deputados, em particular do PT, autorizaram para o Metrô, criticou os baixos valores de desembolso e quis saber de Walker se o governo vai gastar os valores já aprovados. Marcolino quis saber também se o Metrô não vai ultrapassar os limites do município de São Paulo.
Peter Walker começou respondendo a Marcolino e afirmou: "Vamos gastar". Ele descreveu os prazos que os procedimentos levam para serem cumpridos, antes mesmo de se iniciar a obra " cerca de 50 meses entre sondagens, licenças ambientais, projetos etc., e atribuiu a esses prazos a dificuldade de desembolso. Walker comentou que para retirar uma pessoa, dona de um imóvel e com toda a documentação em dia, o prazo é de 6 meses, em média; para retirar uma árvore, 1 ano; para pessoas que ocupam um imóvel sem documentação, não tem prazo. Walker disse ainda a Marcolino que a companhia tem intenções de chegar a São Bernardo e Taboão da Serra, e que, na prática, a Linha 2 já entra em Guarulhos.
Falta de quadros
Walker disse a Bittencourt que o Metrô, apesar de não ter aumentado seu quadro de funcionários, tem capacidade gerencial, mas está sobrecarregado. E atribuiu a essa dificuldade gerencial o fato de ter optado por um novo modelo de PPP, inaugurado com a linha 6 " Laranja, que entrega a obra de cabo a rabo para a parceria. O presidente da companhia disse ainda que a dificuldade encontrada para realizar as obras no ritmo que o Metrô quer, vem do baixo número de engenheiros que se formam. Entretanto, ele lembrou que, de uns seis meses para cá, a situação vem se modificando, com empresas estrangeiras se associando às nacionais e prestando assessoria técnica, sem assinar os projetos. Walker disse que apesar de o Metrô estar trabalhando em 32 frentes na Linha 5, está dando conta do recado.
A Orlando Morando, Walker disse que nunca o governo federal destinou verbas a fundo perdido para o Metrô de São Paulo.
Pauta
Com relação à pauta para ser votada, o presidente da comissão, Edmir Chedid (DEM), colocou em votação o item 7, de autoria de Orlando Morando, que requer convocação de José Carlos Cassamiga, superintendente da Ecovias, empresa que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, para prestar esclarecimentos sobre o acidente ocorrido em 22/2. Também foram indicados representantes do Poder Legislativo junto às Comissões de Acompanhamento e Fiscalização " CAFs. Todos os deputados da comissão fazem parte dessas CAFs.
Também participaram da reunião os deputados Roque Barbiere (PTB), Roberto Morais (PPS), Rogério Nogueira (PDT), Carlão Pignatari (PSDB), Antonio Mentor (PT), João Caramez (PSDB), Baleia Rossi (PMDB) e Chico Sardelli (PV).
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