As dificuldades nas Santas Casas são assunto em pauta de qualquer reunião de cunho político e foi em busca de soluções para esses problemas que, na manhã de segunda-feira, 25/4, o deputado Tiãozinho da Farmácia (PV) acompanhou autoridades de Atibaia e Piracaia na audiência com o secretário estadual de Saúde, Barradas Barata.

Na audiência marcada para as 11h, Tiãozinho acompanhou o pleito da prefeita de Piracaia, Terezinha Peçanha, dos vereadores Beijo e Tchê e do provedor da Santa Casa da cidade, coronel Almeida. Eles reivindicaram a compra de um aparelho de Raio-X portátil e a instalação de rede de oxigênio. As lideranças também solicitaram equiparação de repasses do SUS para a cidade.

Piracaia já recebeu, na semana passada, um aporte para a Santa Casa no valor de R$ 60 mil, liberado depois do pedido do deputado Tiãozinho ao governador Geraldo Alckmin.

Piracaia recebeu o aparelho de raio-x, por meio de repasse ao Hospital das Clínicas de São Paulo. Já a rede de oxigênio poderá, até o final do ano, entrar em um programa que cria usinas de oxigênio nos hospitais. O procedimento faz com que as irmandades deixem de comprar os cilindros, cujo valor do centímetro cúbico de oxigênio varia de R$ 0,20 a R$ 0,80.

O secretário advertiu o provedor quanto ao número excessivo de cesarianas realizadas pela Santa Casa de Piracaia. "A média admitida pela secretaria é de 30% de cesarianas por partos. Piracaia faz R$ 50% e isso redunda em um gasto que resulta em déficit", destacou Barradas.

Na agenda de Atibaia, o interventor da Santa Casa, Amauri Fischer foi acompanhado da secretária de Saúde do município, Regina Lara e, junto com o deputado, apresentou um panorama geral de tudo o que foi feito na Santa Casa, desde pequenas reformas até campanhas de arrecadação.

Entre as pautas de reivindicação, o deputado disse que o teto de repasse precisa ser revisto, ao mesmo tempo que a Secretaria precisa olhar com outros olhos para a Santa Casa.

Barradas disse que o governo repassa R$ 18 milhões mensalmente a 420 Santas Casas em todo o Estado e, se fosse cobrir o déficit de todas, teria que repassar R$ 60 milhões todos os meses. Mas o secretário disse que fará o possível para atender os pleitos mais emergenciais de Atibaia.

Amauri ressaltou a importância de Atibaia sair da margem de 90% de atendimentos via SUS e começar a trabalhar com atendimentos de convênios, o que dará maiores garantias e condições de melhorar o atendimento a população. O parâmetro de comparação utilizado foi o da Santa Casa de Itatiba, onde muitos convênios ajudam o hospital.

O interventor também disse que pretende buscar novos empresários para serem parceiros na construção de novos apartamentos.

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