Opinião - Pulseiras do Sexo: comercialização deve ser proibida
Um modismo inicialmente inocente se espalhou com força entre os jovens adolescentes e está tomando conta dos noticiários em todo Brasil. Trata-se de um jogo sexual representado pelas cores das pulseiras, cada uma, com seu devido significado. Pensando no bem-estar de toda família do Estado de SP foi que resolvi criar o Projeto de Lei 295/2010 que tem por finalidade proibir a comercialização das pulseiras coloridas, conhecidas como "pulseiras do sexo", "pulseiras da malhação" ou "shag bands", feitas de material plástico ou siliconado que determinam jogos de conotação sexual através de suas cores.
Começaram a aparecer nos braços de pré-adolescentes e adolescentes pulseiras finas, coloridas e de silicone. Com diferencial das pulseiras da campanha contra o câncer, promovida pelo ciclista Lance Armstrong e que viraram fenômeno mundial há cinco anos, os novos adereços fazem parte de um jogo de conotação sexual. A Inglaterra foi o país onde esse jogo começou, conhecido por lá como Snap. As pulseiras naquele país são chamadas de "shag bands" ("pulseiras do sexo", em tradução livre).
Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o que comanda a cor.
Observe o comportamento de seu filho ou de qualquer outro adolescente. Veja se seu filho sabe o significado surpreendente das pulseiras do sexo: amarela, dar um abraço no rapaz; laranja, significa uma "dentadinha do amor"; roxa, já dá direito a um beijo com língua; cor-de-rosa, a menina tem de lhe mostrar os seios; vermelha, tem de lhe fazer uma lap dance; azul, sexo oral praticado pela menina; verdes, são as dos chupões no pescoço; preta, significa fazer sexo com o rapaz que arrebentar a pulseira; dourada, fazer todos citados acima.
Tal adorno é facilmente encontrado em camelôs e são vendidas em conjuntos que custam em média de R$ 1 a R$ 2. Quem as usa são geralmente estudantes de 10 a 15 anos.
Os pais estão preocupados com o uso desse adereço que está fazendo sucesso entre a garotada e, aparentemente, são enfeites superinocentes.
Inocência era sinônimo de infância. Mas, com o passar dos tempos, essa fase da vida vai sendo deixada de lado, dando espaço a crianças que estão ficando adultas cada vez mais cedo. Sexo não é mais segredo entre os pequenos, pois os mesmos já sabem o que é sexo, o que acontece, como fazer e muitos mais detalhes.
O uso das pulseiras aparentemente parecia ser algo inofensivo nos pulsos de crianças, entretanto elas constituem um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao ato sexual completo.
É verdade que o projeto por este parlamentar apresentado não resolve totalmente a situação, mas são necessárias medidas urgentes. A nossa sociedade não pode ser omissa e passiva diante da deteriorização dos costumes de nossos jovens que estamos vendo. O tema é gravíssimo e requer medidas urgentes.
*Gilmaci Santos é deputado estadual e presidente do PRB São Paulo. Participa das comissões de Defesa dos Direitos do Consumidor e de Economia e Planejamento.
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