Assembléia Popular







Farra de seres humanos
A violência dos bairros periféricos de São Paulo foi relatada em requerimento enviado ao secretário da Segurança Pública pela delegada aposentada e agente voluntária da cidadania, Maria Lima Matos. Ela classificou as mortes por homicídios nesses bairros de "verdadeira farra de seres humanos", em referência à farra do boi. Maria Lima ressaltou também um fato ocorrido no domingo passado, em que 100 presos fugiram de distrito policial e bateram em policiais e no delegado. "Onde já se viu policiais apanhando?", indagou.
Abacateiro de 38 anos
Evani de Almeida Pereira, do Projeto Malaguenha (integração social com respeito à cidadania), parabenizou alunos e professores da Escola Municipal Carmine Bota de São Carlos por defenderem um abacateiro de 38 anos. Parabenizou também a primeira-dama do Estado por dar continuidade ao programa de distribuição de brinquedos a crianças carentes e convidou o público para evento sobre o terceiro setor, nos dias 4, 5 e 6 de outubro, organizado pela PUC Junior.
Professor nota 10
O prêmio "Professor nota 10", patrocinado pela Revista Nova Escola, foi citado por José Roberto Alves da Silva, do movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (COEP). Segundo ele, os indicados são de Roraima, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul e nenhum da Apeoesp. "Um diretor da Apeoesp diz que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei que pode ou não pegar; outro afirma que dar "uns tapinhas" no aluno é uma boa forma de correção", relatou, justificando o fato de nenhum deles ter sido indicado ao prêmio. "Desejo aos professores que sejam educadores", concluiu.
Saudade da palmatória
"Meus inimigos são a violência e a impunidade", declarou Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa). Para ela, é inadmissível que professores sejam saudosistas em relação à educação de antigamente, quando se ajoelhava no milho e se apanhava de palmatória. "Esta educação faliu", afirmou. Para ela, apesar disso, a tortura continua acontecendo nas escolas e não apenas em casos isolados. "Se ocorresse com apenas uma criança, ainda assim eu estaria aqui dizendo não!", declarou.
Sucateamento do ensino público
A queda da qualidade e o sucateamento do ensino público serão as conseqüências do veto do governador ao aumento de verba para as universidades, segundo Ricardo Monatero, da Escola de Arte Dramática da USP. "O número de vagas vai aumentar e não ocorrerá aumento da verba, o que levará à derrocada do ensino público", opinou. "Estamos aqui para reivindicar que os deputados votem contra o veto e assumam a posição que originalmente tomaram", resumiu.
Área de manancial, moradia indigna
Juarez Eustáquio Rosa, da Associação Iguaçu, mora em área de manancial e reclamou das condições indignas de moradia. "As ruas nem podem ser asfaltadas", reclamou. "Gostaria que olhassem para mim e não vissem um V ou um tucano, mas um ser humano, que tem necessidades", afirmou. Questionou se de fato o evento estava sendo filmado. "O povão é tão ludibriado que a gente fica na dúvida", explicou.
Saúde é prioridade
"Saúde é prioridade, prioridade é saúde", declarou José Zito da Silva, da Sociedade Amigos Jardim das Nações, de Diadema. Ele afirma que não se pode falar sobre saúde se não se atentar para o saneamento básico. Zito reclama da falta de canalização em três córregos da região onde reside, fontes de contaminação para as crianças que brincam próximas deles. O orador pediu, ainda, que o governador Alckmin não vete as emendas dos deputados que favoreçam a infra-estrutura daquela localidade.
Descaso com a Educação
João de Souza Reis, da entidade Imaculada Conceição, de Diadema, falou que tem três filhos estudando em faculdades, o que torna a sua situação financeira muito difícil. Ele criticou o fechamento dos Cefams e a situação precária das escolas de ensino fundamental. Para ele, o governador trata a Educação no Estado com descaso.
Demora no atendimento hospitalar
A demora no atendimento nos hospitais é a reclamação de Elivaldo Teófilo da Silva, do Conselho de Participação, de Diadema. Segundo ele, as pessoas que não podem pagar planos de saúde vivem preocupadas. Teófilo disse que o processo de triagem, nos hospitais públicos, é burocrático e demorado.
Merenda ruim
Para José Batista Pereira Fernandes, do Centro Comunitário Cultural Eldorado Cidadão, de Diadema, as escolas públicas estão abandonadas. Segundo Batista, faltam segurança e manutenção nas escolas. Sobre as merendas, ele disse que "os presos das cadeias se alimentam melhor que as crianças". Ele pleiteou, ainda, a derrubada do veto do governador referente ao aumento de verbas para a Educação.
Sem violência
Leis que ampliam direitos, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, sofrem restrições para serem implementadas, opinou José Roberto Guido Pereira, da Apeoesp. Segundo ele, esta entidade não compactua com qualquer tipo de violência aos adolescentes. Guido pede mais verbas para a Educação. "A falta de recursos necessários nas escolas é uma forma de violência", conclui.
Condições de trabalho
A falta de condições de trabalho nas escolas públicas foi denunciada por Fábio Santos de Moraes, da Apeoesp. Ele afirma que as salas de aula estão cheias, além da inclusão de crianças especiais, sem que haja um projeto para isso. Fábio criticou, ainda, o fato de os professores aposentados não perceberem os aumentos salariais que os da ativa recebem. Segundo ele, as gratificações não são pagas aos aposentados.
Salas cheias
Telma Aparecida Andrade, da Apeoesp, disse as condições de trabalho têm afetado a saúde dos professores. Segunda Telma, o excesso de alunos em sala de aula é responsável pelo grande número de afastamento de professores, por motivos médicos. Ela afirmou, ainda, que os professores estão a favor das lutas dos pais, que pedem ensino público de qualidade.
Marcha Zumbi dos Palmares
Edson Luís de França, da União de Negros pela Igualdade (Unegro), conclamou todos a participarem, no próximo dia 27/9, da II Marcha Zumbi dos Palmares pela igualdade racial. A marcha a Brasília terá como objetivo pedir ao Congresso Nacional a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, instrumento que, segundo o orador, coíbe o racismo e garante formas de reparação a quem sofre discriminação.
Guarapiranga
O líder comunitário José dos Santos, da Associação de Moradores do Parque Recanto de Cocaia, rebateu as críticas de que alguns líderes da região estariam sendo manipulados por políticos, e destacou a importância de a população participar das duas últimas audiências públicas que serão realizadas para debater a lei específica para a Guarapiranga. A última delas será no dia 5/10, na Assembléia Legislativa.
Arrumar a casa
Para Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, antes de criticar o governo federal, é necessário que o governo estadual arrume a sua casa. "Não podemos querer arrumar a casa do vizinho quando a nossa está uma bagunça", afirmou. Para Robson, a responsabilidade por haver tantas pessoas obrigadas a viver na rua é que os governos estadual e municipal não fazem a lição de casa, que é garantir a estas pessoas, saúde, educação, trabalho e moradia.
Tortura na escola
A leitura do livro "Escola, instituição da tortura" foi recomendada pelo representante do Instituto Pau Brasil, Anderson Cruz. Para ele, infelizmente, o que ocorre nas escolas estaduais hoje é muito maior e mais grave do que o relatado no livro. Anderson afirmou que a escola não precisa "formar heróis, mas sim cidadãos de bem".
Conspiração do silêncio
Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Recreativo Sudeste, afirmou que existe hoje nas escolas públicas uma conspiração do silêncio. Mauro disse que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não entrou nas escolas públicas. O representante do Grêmio Sudeste reiterou que a diretora da escola David Eugênio dos Santos só foi punida após a publicação da denúncia na imprensa, que rompeu o silêncio.
Final das filas
Edson Araújo, bacharel em direito, parabenizou o vereador Arselino Tatto pela aprovação na Câmara Municipal de lei que restringe a espera nas filas de banco a quinze minutos. Edson criticou alguns participantes da audiência pública ocorrida no Jardim Dutra sobre a lei específica da Guarapiranga. "Pessoas ligadas ao PSDB e ao PFL só tinham o objetivo de tumultuar a audiência", afirmou. Para ele o objetivo é impedir a aprovação do projeto.
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