Yoko Gokita obriga-nos a pensar, através de sua pintura, em defesa da natureza


Pitágoras, o grande filósofo grego, costumava afirmar que ¨o homem é a medida de todas as coisas¨. A pintora Yoko Gokita parece aderir a esse pensamento pois, com efeito, vê o mundo não para descobrir a sua lei, mas para sugeri-la, na medida de seu próprio pensamento.
Poderíamos dizer que estamos na presença de uma visão filosófica expressa em imagens plásticas: o homem se projeta sobre o que vê. E as ¨visões¨ de Gokita assumem, assim, uma dimensão humana nos níveis de dor e de amor.
Quando uma pessoa fala de sua mais profunda verdade, aumenta a quantidade de verdade que existe no mundo. Em virtude disso a artista não procura distrair: obriga-nos a pensar. E consegue, o que não é pouco. Sua verdade é em defesa da natureza.
Através de sua pintura, com justo equilíbrio entre intimismo e aspiração, essa artista fala aos homens de seus problemas, de suas angústias e de suas esperanças. Trata-se de um equilíbrio conquistado através da perplexidade, de hesitações e de um espírito atormentado pelas realidades com que, diariamente, se confronta.
Embora recente nas lides artísticas, Yoko Gokita demostra ter alcançado, com tenacidade e vigor, aquela sensibilidade pictórica que lhe permite dominar a própria linguagem em composições até mesmo complexas. As formas sugestivas e a atmosfera cromática coerentemente seguidas conferem à obra ¨Tronco de maple¨, doada ao Acervo Artístico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, um fascínio sutil ao qual não podemos permanecer indiferentes.
A Artista
Yoko Gokita nasceu no Japão em 1946. Juntamente com sua família, transferiu-se para o Brasil em 1957. Fez parte dos seus estudos primários na cidade de Joto- Shogakko, no Estado de Ehime, no Japão concluindo-os em Atibaia em 1960, onde cursou ainda o ginásio e o colégio. Em 1986 formou-se professora de língua japonesa no Centro de Estudos em São Paulo, especializando-se em Yokohama em 1987. Formou-se em professora de desenho infantil em 1993.
Desde 1998 participa de Ateliers de pintura ao ar livre com as turmas da Associação dos Amigos Bunkyo. A partir de então tem participado de diversas exposições em Salões de Arte, destacando-se : 2º Salão de Arte Contemporânea de Vinhedo; Casa da Cultura de Vinhedo juntamente com os artistas Gina Harada e Fukuko Morita (1999); XV Salão de Artes plásticas da Semana Benedito Calixto, Itanhaem (2000) XVII Salão de Artes Plásticas, Itanhaem (2002), onde recebeu medalha de prata, XXIX Salão Bunkyo de Arte Contemporânea (2000), I Salão Comemorativo São Paulo 447 anos (2001); I , II e III Salão Pintura Figurativa Bunkyo (2001,2002 e 2003), nesse último laureada com prêmio Acrilex.
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