Presidente dos Eletricitários na CPI da Eletropaulo



A CPI da Eletropaulo reuniu-se nesta terça-feira, 30/10, sob presidência do deputado Antonio Mentor (PT) e com a presença de José Bittencourt (PDT), Aldo Demarchi (DEM), Edson Giriboni (PV), João Caramez e José Augusto, ambos do PSDB.
O presidente Antonio Mentor informou que recebeu ofício justificando a ausência de José Pio Borges de Castro Filho, da diretoria do BNDES, relembrando que o depoente já havia sido convocado a esta Casa anteriormente e que também deixou de comparecer, chegando a entrar com liminar na Justiça.
José Bittencourt considerou a ausência de Borges de Castro uma medida protelatória, defendendo então a sua condução coercitiva a esta CPI, "porque está em jogo aqui o interesse do Estado na questão da privatização da Eletropaulo", no que foi apoiado pelo deputado João Caramez, que afirmou que "não se pode deixar passar essa atitude desrespeitosa".
O presidente Antonio Mentor propôs que Borges de Castro seja reconvocado e, por economia de tempo, ouvido na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, cidade onde reside, na data da próxima reunião desta CPI, o que foi aprovado.
O deputado Aldo Demarchi teve acolhido requerimento que solicita o envio, por parte do presidente do Plano Estadual de Desestatização (PED), de cópias integrais de todo o processo de venda da Eletropaulo.
Presente na CPI para depor como testemunha, Antonio Carlos dos Reis, conhecido por Salim, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo desde 1998, afirmou que a Eletropaulo privatizada "não tem compromisso com a população". Citou a demissão de cerca de 60% dos trabalhadores da empresa após o processo de venda e demonstrou, através de fotos, problemas de manutenção das vias elétricas aéreas, que podem causar acidentes.
João Caramez, relator da CPI, indagou a Antonio Carlos dos Reis sobre a responsabilidade das prefeituras na fiscalização da manutenção das redes elétricas. Também citou lei de sua autoria que obriga a substituição de velhos transformadores que utilizam óleo ascarel, produto cancerígeno.
Salim classificou de "assédio moral" páticas da empresa contra seus funcionários, como o não pagamento de horas-extras e o cerceamento da atividade sindical. O sindicalista também falou de sua preocupação com a queda na qualidade dos serviços terceirizados e confirmou a venda de boa parte do patrimônio imobiliário da empresa.
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