Quinta instalação da Frencoop paulista reúne cooperativistas na Assembleia


A Frencoop, Frente Paulista de Cooperativismo, foi lançada nesta segunda-feira, 13/6, com a presença de representantes da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), membros da Frencoop nacional, estadual e municipal. Dos três proponentes da Frencoop paulista, o presidente Baleia Rossi (PMDB) e o vice, Helio Nishimoto (PSDB), estiveram presentes ao evento. Apenas Antonio Mentor (PT) não compareceu por estar adoentado.
A expectativa dos cooperativistas, nas palavras do vice-presidente da Ocesp, Maurício Miarelli, é de que possa acompanhar de perto as resoluções da frente, em particular aquelas que impactem alguma atividade do cooperativismo. Com extensões em praticamente todos os ramos de atividade, seja no agropecuário, no crédito, educação, trabalho ou transporte, o setor cooperativista acha importante um acompanhamento de todas as propostas porque quase toda mudança legislativa acaba por atingir um ou outro ramo do cooperativismo.
Miarelli também lamentou o fato de que o Poder Público e a própria cultura brasileira supervalorizam as relações empregado-empregador, nos moldes da CLT. "O próprio governo federal, quando fala da geração de renda, destaca somente os empregos com carteira assinada", alertou, lembrando que no Brasil são 9 milhões de cooperados que produziram, em 2010, mais de R$ 100 bilhões. Ele relatou que na Europa, mais de 50% da população está diretamente envolvida com o cooperativismo, índice que no Brasil não chega a 5%.
Três esferas
Representantes do cooperativismo nacional, como os deputados Arnaldo Jardim (PPS/SP), Mendes Thame (PSDB/SP) e Duarte Nogueira (PSDB/SP), e o presidente da Frencoop municipal, vereador Cláudio Fonseca (PPS), ouviram dos cooperativistas que esperam um bom relacionamento nos quatro anos de duração desta Frencoop.
Baleia Rossi reforçou a importância do cooperativismo citando alguns números, como a existência de mil cooperativas, 50 mil empregos e quase 3 milhões de cooperados no Estado de São Paulo. Baleia falou ainda que existe uma união com um viés social, mas com desenvolvimento econômico. "A Frencoop tem muita responsabilidade na promoção de debates, no diálogo de diferentes setores da economia, além de fazer a interface com o governo do Estado para desenvolver leis que atendam os anseios e o crescimento do cooperativismo no Estado de São Paulo".
Para Hélio Nishimoto, que integrou frente similar em São José dos Campos e compôs a frente do cooperativismo que funcionava na Assembleia em 2009, é uma alegria lançar uma nova frente voltada ao cooperativismo, pois envolve um modelo de organização trabalhista que tem contribuído, principalmente no Estado de São Paulo, para apoiar o sustento de muitos trabalhadores, além de incentivar o crescimento econômico.
O deputado Pedro Bigardi falou da força do movimento cooperativista no país, de uma série de legislações para serem revistas, tratadas, projetos a serem desenvolvidos, e é uma frente que envolve diversos setores. "Então, há uma expectativa muito grande de que se comece o trabalho agora e de que se crie uma agenda de trabalho para que a gente possa realmente beneficiar o setor".
Lei de incentivo
O deputado licenciado Davi Zaia, atualmente à frente da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, declarou que a frente já tem uma tradição longa na Casa, tendo sido responsável pela edição da lei de incentivo ao cooperativismo, hoje em vigor, e cumpre um papel importante de mobilizar o Legislativo paulista em favor do cooperativismo. A frente tem uma atividade importantíssima no nosso Estado, principalmente nesse momento em que a economia está crescendo e existe muito espaço para um conjunto de atividades que pode se desenvolver por meio do cooperativismo, fortalecendo pequenos produtores, pequenas atividades que podem ocupar um espaço maior na economia.
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