XV Fenal debate quadro político atual


DA REDAÇÃO
O governo Lula deu sinais de mudanças positivas na área social e diplomática, mas permanece um "nó" na administração pública federal: a política econômica que segue os ditames do Fundo Monetário Internacional.
Essa análise foi feita por Altamiro Borges, coordenador do Centro de Estudos Sindicais (CES), durante o segundo dia de realização do XV Encontro da Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos Estaduais e do Distrito Federal, na Assembléia Legislativa paulista, nesta quinta-feira, 12/6. No painel que teve como tema " O novo quadro político e o papel dos sindicatos e associações de servidores", Borges fez um balanço da eleição de Lula e dos primeiros meses de sua gestão.
Para ele, o novo governo sinalizou uma mudança positiva na política social ao colocar pessoas de renome do movimento social para gerir essa área. Na política externa, o governo também avança por tomar atitudes de independência em relação ao poder americano. Mas, na área econômica, "o governo de Lula precisa indicar que irá implementar mudanças, mesmo que ela sejam executadas de maneira lenta e gradual, pois corre o risco de sucumbir ao capital internacional", afirmou. Para o coordenador do CES é necessário criar alternativas à herança da política neoliberal de Fernando Henrique Cardoso. "Juros altos, livre câmbio e superávit primário só atendem ao capital especulativo e garantem o pagamento do serviço da dívida externa", afirmou Borges.
Fortes emoções
O governo Lula será um período de "fortes emoções", prevê o estudioso, pois há uma contradição clara, mesmo internamente, entre o desejo de realizar um governo pautado nos anseios do movimento popular e as pressões para que siga uma linha conservadora e a favor do capital. Altamiro criticou a discussão da reforma da previdência, que só deveria ter sido colocada após uma reforma tributária, em que houvesse uma discussão nacional sobre o modelo de Estado que queremos. " A reforma da previdência como esta colocada só atende aos interesses dos bancos que querem a privatização do setor", justificou.
Quanto ao papel dos sindicatos e associações de servidores, Altamiro defendeu uma mudança de postura, com ações que sejam por um lado críticas e de reivindicação, mas ao mesmo tempo propositivas. " Precisamos atuar nas discussões do orçamento estadual e federal, no debate de questões mais globais como a ALCA e na defesa de um Estado soberano com a valorização de seus servidores", argumentou.
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