Presidente da Assembléia propõe a utilização do IPRS para nortear políticas públicas de desenvolvimento
26/03/2004 18:19


DA REDAÇÃO
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sidney Beraldo, participou do 48.º Congresso Estadual de Municípios fazendo uma explanação sobre o Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado e o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), em painel coordenado pelo 2.º secretário deputado José Caldini Crespo.
O Fórum já realizou 17 reuniões, em 15 macro-regiões do Estado e três em São Paulo. "Fizemos questão de aprovar o Fórum por meio de lei, de forma que essa esse importante órgão não se limite a esta Mesa Diretora, mas seja um instrumento permanente para nortear os trabalhos do Legislativo Paulista", explicou.
Para fazer um mapeamento fiel de todas as carências do Estado o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) não se mostrou suficiente, afirmou Beraldo, por isso foi criado um quantificador mais complexo, o Índice Paulista de Responsabilidade Social, baseado em três indicadores sócio-econômicos - riqueza, longevidade e escolaridade. "Chegamos a receber o reconhecimento da ONU pelo IPRS, que é considerado um indicador de terceira geração, uma evolução do IDH", explicou, ressaltando a importância da parceria com a Fundação Seade a quem a Assembléia encomendou o estudo além da Fundação Prefeito Faria Lima (Cepam), e do núcleo Nesur, da Unicamp, estes dois últimos parceiros no Fórum de Desenvolvimento.
Beraldo informou que o IPRS terá uma edição atualizada a cada dois anos, de forma a possibilitar que se conheça a fundo cada município do Estado com o objetivo de criar políticas compensatórias e de desenvolvimento adequadas a cada região. Além disso, o índice auxilia na elaboração das peças orçamentárias. "São Paulo, apesar de produzir um terço do PIB brasileiro, distribui muito mal sua renda. Para se ter uma idéia, 80% do PIB paulista se concentra no Complexo Metropolitano Expandido, que reúne cerca de 100 municípios. Os outros 545 dividem os 20% restantes", informou.
Apesar da relevância de toda a informação revelada no IPRS, o presidente da Assembléia lembrou que isso "é só papel". Para que realmente se consiga promover desenvolvimento social nas regiões mais pobres do Estado é preciso que cada região crie sua agência de desenvolvimento e se credencie junto ao Estado, ao Sebrae e ao BID de forma a obter os recursos necessários para pôr em prática os projetos que gerarão riqueza e bem-estar social.
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