Ato lembra o Dia Internacional de Luta contra a Discriminação Racial


22/03/2007 15:26

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Ato realizado na Assembléia em comemoração ao 15º aniversário da Sociedade Comunitária Cultural e Ecológica e Escola de Samba Fala Negão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/DSCF0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Gilson Nunes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/DSCF0005.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Um hino africano, entoado pelo grupo Batucando a Vida, abriu o ato realizado na Assembléia em comemoração ao 15º aniversário da Sociedade Comunitária Cultural e Ecológica e Escola de Samba Fala Negão, na noite desta quarta-feira, 21/3, data que coincide com o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial.

O dia 21 de março foi oficializado pela ONU para lembrar o massacre de Shaperville, na África do Sul, em 1960. Na ocasião, policiais mataram 69 negros que participavam de manifestação contra o apartheid, política de segregação racial imposta pelo governo branco sul-africano para manter o domínio sobre a maioria negra do país.

O ato comemorativo aconteceu por iniciativa do deputado Simão Pedro (PT), que declarou estar muito orgulhoso por participar da comemoração do aniversário do Fala Negão. Simão homenageou a entidade na pessoa de Gilson Nunes, "um de seus fundadores, cuja militância cotidiana, postura ética e firmeza sempre foram fundamentais para a luta contra as desigualdades raciais".

Simão Pedro saudou a presença do deputado José Candido (PT), ressaltando a importante função que ele cumprirá na Assembléia, em continuidade ao trabalho realizado na legislatura passada pelo ex-deputado Sebastião Arcanjo, que denunciou atos racistas e atuou pela promoção da igualdade racial.

Na saudação que dirigiu aos presentes, Candido reconheceu que é difícil comemorar datas que, como o 21 de março, nasceram do sofrimento do povo. Ele acredita, porém, que apenas a tomada de consciência sobre a situação do negro no Brasil poderá mudar o quadro de preconceito e desigualdade.

João Batista, coordenador do Fala Negrão, afirmou: "Só vamos conseguir superar nosso drama racial quando houver conscientização do nosso povo".

alesp