Críticas ao presidente da Eletropaulo
Da assessoria do deputado Nivaldo Santana
O deputado Nivaldo Santana (PCdoB) diz que não ficou satisfeito com as explicações concedidas pelo presidente da AES-Eletropaulo, Eduardo José Bernini, a respeito da crise por que que passa a empresa. Em reunião realizada na última quinta-feira, 18/9, na Assembléia Legislativa, o executivo apresentou à Comissão de Serviços e Obras Públicas um panorama da atual situação da distribuidora de energia elétrica, expondo números e dados que, segundo Nivaldo, não correspondem ao alto grau de insatisfação da população em relação à empresa.
As dívidas da empresa norte-americana AES junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também serviram de tema para a exposição de Bernini. O racionamento de energia ocorrido no segundo mandato de FHC foi a justificativa apontada para explicar o não-pagamento dos empréstimos contraídos.
Assim como os números e dados apresentados, a explicação para o calote também não convenceu Nivaldo Santana. "O que foi falado por Bernini não mostra a crise que a Eletropaulo está vivendo. Hoje, o BNDES considera a AES seu maior esqueleto", afirmou. Para o deputado, algumas questões ficaram sem as devidas explicações. Além disso, a posição do comissário-geral da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), Zevi Kann, que fez uma exposição sobre a fiscalização que sua empresa vem realizando junto às distribuidoras de energia, também mereceu críticas de Santana. "Infelizmente, a defesa feita pelo presidente da Eletropaulo acaba sendo avalizada pela fiscalizadora, parecendo que há uma relação bastante amistosa entre as duas empresas".
A diminuição do quadro de funcionários da Eletropaulo não foi citada, assim como, também não se falou a respeito da piora do serviço prestado por conta dessas demissões", lembrou Santana. A exposição do presidente da Eletropaulo serviu para que o deputado questionasse mais uma vez o processo de privatização das empresas do ramo de energia elétrica. "A grave crise, o calote no BNDES, a compra da Eletropaulo pela AES sem nenhum tipo de ágio, tudo isso, em conjunto, coloca em xeque a privatização do setor. Dizia-se aqui, na Assembléia, que era necessário privatizar as empresas, mas estamos vendo o contrário. Como se diz popularmente, as tetas da viúva continuam sendo sugadas. Dessa forma, até eu, que não sou capitalista, gostaria de ter uma empresa. É o chamado capitalismo sem risco o que estamos vendo", afirmou Santana.
gabinete@nivaldosantana.com.br
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