PT quer CPI do achaque policial
A Bancada do PT na Assembléia paulista quer instituir uma CPI para apurar as denúncias da relação do secretário-adjunto de Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, com policiais acusados de praticar seqüestro e extorsão contra detentos integrantes do PCC.
Investigações do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco) apuraram que, entre 2005 e 2006, os policiais civis Augusto Pena e José Roberto de Araújo, ambos investigadores de polícia do Estado de São Paulo, montaram escutas telefônicas para extorquir dinheiro dos líderes da organização criminosa. Esses policiais, em 2005, seqüestraram Rodrigo Olivatto, enteado de Marco Willians Herbas Camacho, vulgo "Marcola", líder do PCC e o mantiveram em cativeiro na Delegacia de Polícia de Suzano, na Grande São Paulo, até o recebimento do resgate de R$ 300 mil.
Em abril daquele mesmo ano, segundo o Gaerco, o traficante Gilmar Hora Lisboa (Pebinha) pagou R$ 40 mil para facilitar a sua fuga. Mas os policiais teriam descumprido o acerto e em represália a facção atacou a delegacia.
Notícias veiculadas pela imprensa dão conta que a revolta da cúpula do PCC, provocada pelos achaques e seqüestros praticados por policiais civis de São Paulo, levou os criminosos a praticarem ondas de atentados em maio de 2006.
Outro fato que reforça a suspeita de relação do secretário-adjunto com o policial corrupto é a afirmação de que Malheiros teria recebido dinheiro repassado pela venda de uma carga roubada. Augusto Pena está sendo investigado como autor do furto do depósito do DEIC, em 2007, da carga de PlayStation, e a venda em partes para dois compradores. Segundo Regina Célia Lemes de Carvalho, ex-mulher de Augusto Pena, o investigador teria repassado R$ 100 mil do dinheiro obtido com a venda da carga a Malheiros.
Para o líder do PT na Assembléia, Roberto Felício, há fortes indícios que o secretário-adjunto se envolveu em fatos graves. "Estas questões sem dúvida precisam ser apuradas por todos os órgãos que tem atribuição para tal, dentre eles a Assembléia Legislativa, que não pode abdicar de seu poder fiscalizador diante de denúncias tão graves."
imprensa@ptalesp.org.br
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