Parque Ecológico Guarapiranga






O Parque ecológico da Guarapiranga foi inaugurado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado em abril de 1999, para promover a preservação e proteção da fauna e flora no entorno da represa que tem o mesmo nome, além de proporcionar atividades de cunho cultural, ambiental e recreativo aos visitantes, sobretudo aos moradores da região. Com 250,30 hectares de extensão, a área é protegida contra invasões e ocupações ilegais.
Desde o projeto, o parque é inteiramente planejado para causar o mínimo dano ao meio ambiente. A passarela que dá acesso aos seus principais edifícios, com 500 metros de extensão, é totalmente suspensa, para evitar impacto no solo, as janelas dos edifícios são grandes, para privilegiar o uso da luz solar, e mesmo as cortinas são feitas de papel reciclado.
Aliás, esse tipo de criação pode ser aprendido em uma das muitas oficinas oferecidas semanal e gratuitamente. Uma delas ensina a transformar material reciclável, de papelão a garafas PET, em artesanato, como vasos com plantas artificiais, "origami" ou porta-retratos.
Do infocentro à brinquedoteca, do Museu do Lixo ao Programa de Educação Ambiental e do anfiteatro ao Salão Oval, o Parque Ecológico do Guarapiranga proporciona aos visitantes atividades diversas em meio à vegetação nativa, replantada e remanescentes de Mata Atlântica.
Educação Ambiental
O Núcleo de Educação Ambiental, uma das propostas principais quando da concepção do parque, permite a escolas da rede pública e particular, faculdades e interessados agendar visitas para aprender um pouco mais sobre o meio ambiente, especialmente sobre a Bacia do Guarapiranga. Os grupos têm acesso a uma série de atividades ambientais e culturais, com vídeos, material institucional e debates
Os grupos podem também percorrer as trilhas ecológicas, aprender sobre preservação ambiental e as microbacias, por meio de uma grande maquete, que mostra uma bacia preservada e outra sob o efeito da devastação. Monitores voluntários e bolsistas da frente de trabalho orientam e dão explicações aos grupos, com aproximadamente 40 pessoas. Em pouco mais de quatro anos de atividade, cerca de 390 grupos visitaram o parque, o que totaliza 15 mil pessoas atendidas.
Outro local de visita é o Museu do Lixo, criado para sensibilizar os adultos e conscientizar as crianças, com um acervo de 123 peças recolhidas no fundo da represa do Guarapiranga, que ilustram de um modo original os problemas causados pelo lixo jogado pela população de toda a bacia, mesmo de localidades distantes, e que acaba chegando à represa pelos rios e córregos.
Cultura e recreação
O Parque Ecológico do Guarapiranga desenvolve, atividades culturais e esportivas, e para maior conforto dos visitantes oferece um ambulatório médico e um fraldário nos fins de semana. Há também um grande espaço reservado a esportes e recreação, com playground, duas redes para vôlei em areia, dois campos de futebol, uma quadra de futebol de salão e outra poliesportiva, tudo ao ar livre.
Voluntários atendem nas manhãs de terça e quinta-feira, no Salão Oval, um grupo de terceira idade, com 287 alunas cadastradas, das quais 73 participam ativamente de atividades como ginástica chinesa e ioga, além de oficinas temáticas sazonais. Na última quinta-feira de cada mês, os idosos se entregam à dança, num baile que ocorre das 14 às 16h30.
Outra atividade cultural importante acontece no anfiteatro, com capacidade para 90 espectadores, que já abrigou 18 espetáculos teatrais, montados por quatro grupos voluntários.
Programa Guarapiranga
Criado por meio do Decreto Estadual 30.442, de setembro de 1989, o Parque Ecológico do Guarapiranga foi construído dentro do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga, que teve como principal objetivo assegurar a qualidade da água do reservatório.
Iniciado em dezembro de 1992 e concluído seis anos mais tarde, o Programa Guarapiranga foi implementado por meio de um convênio firmado entre o Governo do Estado e o Banco Mundial, que investiu US$ 262 milhões nessa iniciativa que envolveu, ainda, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Prefeitura de São Paulo, a Sabesp e a Secretaria de Recursos Hídricos, além da Secretaria de Meio Ambiente, responsável pelas ações de proteção ambiental e implantação e gestão de parques, repovoamento vegetal e estudos referentes à qualidade da água.
Entre os resultados do programa estão o aumento de áreas verdes na bacia, análise atualizada e abrangente da qualidade da água, recuperação de áreas degradadas, reurbanização do espaço público e a criação de áreas de lazer para a população carente.
Além do Parque Ecológico do Guarapiranga, o Programa Guarapiranga possibilitou a criação de outros cinco: Parque da Ilha dos Eucaliptos, uma ilhota localizada na porção esquerda da represa; o Parque da Represinha, em Itapecerica da Serra; o Parque Temático de Itapecerica da Serra; o Parque do Lago Francisco Rizzo, em Embu; e o Parque Várzea do Embu-Guaçu, em Embu-Guaçu.
Fonte: Secretaria de Estado do Meio Ambiente (www.ambiente.sp.gov.br).
São Paulo tem 29 parques estaduais
Os parques são unidades de conservação terrestres ou aquáticas destinadas à proteção de áreas representativas de ecossistemas, podendo também ser áreas dotadas de atributos naturais ou paisagísticos notáveis, sítios geológicos de grande interesse científico, educacional, recreativo ou turístico, cuja finalidade é resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos científicos, educacionais e recreativo. Assim, são áreas destinadas para fins de conservação, pesquisa e turismo.
Os parques podem ser criados no âmbito nacional, estadual ou municipal, em terras de domínio de cada ente federativo, podendo inclusive ser desapropriadas para esse fim. As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal.
São Paulo tem atualmente 29 parques estaduais: Aguapeí (nos municípios de Castilho, Guaraçaí, Junqueirópolis, Monte Castelo, Nova Andradina, São J. do Pau D´Alho); Assessoria de Referência Agrária " ARA (Campinas); Caverna do Diabo (Eldorado); Campina do Encantado (Pariquera-Açú); Campos do Jordão; Cantareira (Caieiras, Guarulhos, Mairiporã, São Paulo); Carlos Botelho (Capão Bonito, São Miguel Arcanjo, Sete Barras, Tapiraí); Furnas do Bom Jesus (Pedregulho); Guarapiranga (Ilha Anchieta); Ilha do Cardoso (Cananéia); Ilhabela; Intervales (Guapiara, Eldorado Paulista, Iporanga , Ribeirão Grande, Sete Barras); Itaberaba; Itapetinga; Lagamar de Cananeia; Jaraguá (São Paulo); Juquery (Caieiras e Franco da Rocha); Jurupará (Ibiúna e Piedade); Mananciais de Campos do Jordão; Laje de Santos; Morro do Diabo (Teodoro Sampaio); Porto Ferreira; Serra do Mar (Caraguatatuba, Cunha, Curucutu, Itutinga-Pilões, Itarirú, Picinguaba, Santa Virgínia e São Sebastião); Rio do Peixe (Outro verde, Dracena, Presidente Venceslau e Piquerobi); Rio Turvo; Alto Ribeira (Apiaí e Iporanga); Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro); Várzea do Embu-Guaçu; e Xixová-Japuí (Praia Grande e São Vicente).
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