Assembléia Popular


21/09/2007 09:58

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Clovis Oliveira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Clovis Oliveia Ass Pop.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tercero Silva e Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Tercero Silva Ass Pop.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Nilton Martins<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Nilton Martins Ass Pop.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Isonomia

Após ressaltar a criatividade da iniciativa do deputado Enio Tatto (PT) na criação da "Assembléia Popular", Clóvis de Oliveira, da Associação dos Funcionários Civis e Militares do Brasil, comentou decisão judicial concedendo indenizações aos familiares do então capitão Carlos Lamarca, promovido post mortem a coronel, e ao capitão Mendes Júnior, mortos durante o regime militar. Defendeu, por isonomia, a promoção de Mendes Júnior ao posto de coronel.

"Onde está...?"

"Onde está o delegado?", indagou o representante do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, Robson César Correia de Mendonça, ao denunciar a atitude, que considerou criminosa, de integrantes da Guarda Civil Metropolitana no trato com os moradores de rua da praça da Sé. Diante de episódios que qualificou como extremamente graves, pediu rigorosa apuração dos fatos.

Fim das demissões

Nilton de Martins, do Sindicato dos Radialista de São Paulo, denunciou as péssimas condições de trabalho dos funcionários da Rádio e TV Cultura, o que inclui a demissão, pela administração do jornalista Paulo Markun, de 68 profissionais. Cobrou do governo Serra a garantia de recursos para o custeio da Fundação Padre Anchieta.

Audiência

Comemorando o que disse ser a primeira conquista do movimento (o asfaltamento da avenida Canapuí, em Ilha Comprida), Maria Aparecida Nunes, da Associação dos Amigos do Vale do Ribeira, defendeu a realização de audiência da entidade com o governador José Serra e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para a discussão dos demais problemas da região.

Sem saúde

José Erberton dos Santos, do Movimento Saúde Parque Dorotéia, reclamou do descaso das autoridades com a saúde pública e do fechamento do Hospital das Clínicas. "O hospital não atende mais a população em diversos serviços e também não conseguimos atendimento nos postos de saúde. Estamos completamente sem saúde", finalizou.

"Rabo preso"

A decisão do Senado de não cassar Renan Calheiros foi atribuída, por Anderson Cruz, do Instituto de Educação de São Paulo, ao fato de os senadores terem o "rabo preso". Para o orador, pior foram as abstenções, como a do senador Aluízio Mercadante (PT/SP). "Faremos uma campanha contra o senador, que não é tucano mas ficou em cima do muro", disse.

Sem vergonha

Maria Lima de Matos, do Movimento das Mulheres em Defesa da Vida e delegada de polícia aposentada, afirmou que o governo Serra não tem vergonha e não está comprometido com os direitos individuais. "Os bairros pobres continuam sem policiamento, o que aumenta a insegurança de quem já vive em condições piores. E o governo assiste a tudo sem a menor vergonha", afirmou Maria Lima.

Sem ônibus

A retirada de circulação de quatro linhas de ônibus que serviam vários bairros da região de Santo Amaro mereceu críticas do representante da Associação dos Moradores de Vanguarda do Jardim Icaraí, José das Mercês de Freitas. "A população tem sofrido com esta situação. É necessário que as autoridades tomem alguma providência para que estas linhas voltem a servir a comunidade", reclamou. Freitas pediu providências urgentes quanto à falta de saneamento básico em vários locais da periferia da zona sul.

Governo fanfarrão

O uso da mídia para dar visibilidade às ações do governo foi criticado por José Roberto Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (Coep). Para o orador muitas vezes o governo monta ações, como algumas blitze policiais, apenas para fornecer imagens para as TVs, sem na verdade buscar a resolução dos problemas. José Roberto lamentou terem se passdo 41 meses do caso da Escola Otacílio de Carvalho sem que houvesse punição para o professor que ofendeu um aluno na sala de aula.

Saúde e transporte

José Leonilson de Queiroz Almeida, do Movimento Social de Parelheiros/ Marsilac, convocou a população para aderir à luta por melhorias na saúde e no transporte dessas regiões. José Leonilson reivindicou uma alça de acesso no Rodoanel, no trecho sul, e a construção de um hospital próximo àquela obra. Na opinião do orador, o possível aumento no tráfego de caminhões, por exemplo, torna pertinente tal exigência da população.

Necessidades urgentes

Josanias Castanho Braga é do Movimento Social Parelheiros. Ele alega que o objetivo dos representantes da região é trazer a demanda da população e, dentre elas, a construção de um hospital com 250 leitos. Josanias chama a atenção para a distância percorrida pelos moradores quando precisam de atendimento médico. "Essa necessidade é mais do que urgente, pois o hospital mais próximo fica no Ipiranga ou no Monumento, a 40 quilômetros de Parelheiros", relatou.

Direitos dos mais carentes

Darcy Rosa dos Reis, representante de diversos setores carentes, elogiou o atendimento prestado pelo Posto de Saúde Vitorino Camilo depois de sua reivindicação, feita na semana passada. Ela ou no entanto, os preços praticados pelas farmácias populares, que, no seu ponto de vista, são os mesmos das demais farmácias. Darcy pediu ainda o apoio do governo federal para que a marca de macarrão Familiar volte ao mercado. Por ser um produto de boa qualidade e baixo custo, a oradora acredita que ele atenderia a população de baixa renda.

Golpes e injustiças

Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Recreativo Sudeste (SER), lembrou os 41 meses de injustiças cometidas numa escola pública. Mauro afirma que um professor denegriu a imagem de um aluno e, em vez de ser punido, foi promovido para o cargo de coordenador pedagógico em outra escola. O orador citou ainda um dos golpes aplicados na capital. Segundo ele, uma empresa liga para a casa dos alunos e cobra R$ 5,00 em troca de um curso. "Como alguém consegue os telefones de todos os alunos da rede pública?", indignou-se o orador.

Independência do Chile

Alfredo Tercero Silva Silva, presidente e fundador do Circulo Chileno Brasileiro de Integração Latino-Americana, fez a leitura de um documento mencionando alguns fatos históricos do Chile. O destaque foi a independência daquela nação, ocorrida em 18 de setembro de 1810. "O Chile comemora 197 anos e em cada país onde vive um chileno, ali está a nossa pátria representada", concluiu Tercero.

Amigos de bairro

Rosângela Xavier de Campos, do Conselho de Amigos de Bairros, Vilas e Cidades do Estado de São Paulo, convidou integrantes dessas comunidades para participarem do 19º seminário sobre o assunto, no mosteiro de Itaici. "Vai servir para troca de experiências e capacitação de presidentes de membros das associações de amigos de bairro", declarou Rosângela. Ela agradeceu o apoio de várias comunidades que têm colaborado na organização desse evento.

Data-base desrespeitada

O postergamento do reajuste salarial dos policiais foi abordado por José Martins Leal, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado. Segundo o delegado, "esse governo dá continuidade aos que o antecederam: não nos atende". Ele alertou que a data-base para o reajuste salarial é em março, mas até agora não houve aumento. Leal observou que o projeto que prevê apenas aumento do Adicional Operacional de Localidade não beneficia os aposentados nem os pensionistas, pois é "temporário e não se incorpora aos vencimentos", assinalou. Inconformado, o orador disse que a retribuição a esse descaso virá nas urnas.

Escola laica

Integrante do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos, Rosângela Veiga da Silva se posicionou contra o projeto de lei da deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), que versa sobre ensino religioso nas escolas públicas. Rosângela disse que a deputada não tem procuração para enviar carta ao papa em seu nome. "A escola é laica", afirmou. Em vez de religiosos, ela reivindicou mais psicólogos e coordenadores pedagógicos nas escolas. Rosângela pediu que o governador Serra vete o projeto.

Burocracia demais

A exploração do homem pelo homem e a dificuldade para se aposentar foram temas no discurso de Alaor Amadeu dos Santos, da entidade O Grito do Povo. Ele reclama que há excesso de burocracia para a concessão da aposentadoria. "Muitos recadastramentos e perícias" retardam o benefício, reclamou Alaor. "Se os políticos forem para o inferno, o diabo vai passar fome", desabafou.

Socorro tardio

A demora no atendimento médico a um jovem vítima de acidente de trânsito em Parelheiros foi relatada por William do Prado, do Movimento Popular de Saúde Parelheiros/Marsilac. Segundo o orador, o acidentado foi socorrido inicialmente na Assistência Médica

Ambulatorial (AMA) de Parelheiros, liberado logo em seguida para voltar para casa, mas como passou mal no dia seguinte, foi levado ao Hospital Grajaú, que não teve condições de atendê-lo e o encaminhou ao Hospital Regional Sul, onde veio a falecer.

alesp