Monumento ao Almirante Tamandaré, herói nacional e patrono da Marinha de Guerra do Brasil




História
Joaquim Marques Lisboa esteve presente em diversas lutas armadas que aconteceram no território nacional ao longo do século XIX. Exerceu a função de Almirante da Marinha do Brasil, contribuindo para a manutenção da ordem no país durante a instabilidade civil que ocorreu na época do Império. Pelo seu nome de batismo, a maioria da população brasileira não o conhece. No entanto, o Marquês de Tamandaré, alcunha pelo qual ficou conhecido, é personagem importante da história brasileira. Mais: é o Patrono da Marinha de Guerra do Brasil.
O Marquês de Tamandaré nasceu em 13 de dezembro de 1807, em Rio Grande/RS, cidade portuária que mais movimenta cargas na região sul do país. Como militar, Tamandaré esteve envolvido na repressão a diversas revoltas regionais que aconteceram durante o período regencial, entre elas a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira. Participou, ainda, da Confederação do Equador, movimento revolucionário que tinha como objetivo reagir contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I.
O título de Marquês de Tamandaré surgiu graças aos serviços prestados à nação. Antes de alcançar o status de marquês, foi nomeado como barão, visconde e conde de Tamandaré. Uma de suas tarefas mais árduas foi comandar a força naval da Marinha do Brasil, a maior marinha da América Latina, em operação na bacia do Rio da Prata, durante a Guerra do Paraguai.
Glórias
Depois de muitas esforços despendidos em lutas espalhadas pelo Brasil, Lisboa recebeu o título de Barão de Tamandaré em março de 1860, aos 52 anos.
Com a declaração de guerra feita pela cúpula militar contra o ditador Lopez, do Paraguai, Tamandaré passou a comandar as operações da esquadra brasileira em Montevidéu. Ele permaneceu na capital uruguaia entre os anos de 1865 e 1867. Retornou ao Rio de Janeiro após finalizar suas funções e foi, finalmente, promovido ao posto de almirante após o término da guerra com o Paraguai.
Ao morrer, em 20 de março de 1897, Tamandaré deixou um testamento que até hoje emociona os integrantes da Marinha que o lêem. Nele expressou o seu último pedido: "Como homenagem à Marinha, minha dileta carreira, em que tive a fortuna de servir à minha Pátria e prestar alguns serviços à humanidade, peço que sobre a pedra que cobrir minha sepultura se escreva: aqui jaz o velho marinheiro".
Por não ter sido encontrado, à época, esse precioso documento, o último desejo do Patrono da Marinha só foi atendido em 17 de dezembro de 1994. Nessa data, os seus restos mortais foram depositados no panteão erguido em sua homenagem, na cidade em que nasceu, Rio Grande, após terem sido transportados do Rio de Janeiro, pela Fragata "Niterói". A fragata tem o mesmo nome daquele navio em que Tamandaré embarcou, pela primeira vez, como voluntário da Armada.
Homenagem
O monumento em homenagem ao "Almirante Tamandaré" está localizado no Parque do Ibirapuera, na Capital paulista. O artista é Luiz Morrone. A peça é composta de bronze e granito, com as seguintes metragens: bronze (2,10m x 0,80m x 0,55m) e pedestal " granito (8,70m x 5,50m x 7,45m).
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