Entalhado em mármore pelo escultor italiano Luigi Brizzolara, em Gênova, o monumento é uma homenagem a Bartolomeu Bueno da Silva, o descobridor das minas dos índios goiá, que teriam habitado a cabeceira do rio Vermelho. Diz a lenda que o bandeirante, vendo que esses índios usavam pepitas de ouro como adorno, para obrigá-los a revelar a localização das minas, ateou fogo à aguardente de um prato, ameaçando fazer o mesmo com as águas dos rios. Os índios goiá, aterrorizados, indicaram o caminho das minas, chamando o bandeirante de Anhangüera, o que significa "espírito do mal". Os índios acompanharam Anhangüera de volta à capitania de São Paulo e ainda se dispuseram a ser seu exército. Inaugurada em 11 de agosto de 1924, nos jardins do Palácio dos Campos Elíseos, a estátua foi transferida depois de 11 anos para a frente do parque Trianon, na avenida Paulista.