CPI da Eletropaulo elege presidente



O petista Antonio Mentor foi eleito nesta terça-feira, 12/12, presidente da CPI da Eletropaulo, criada para investigar possíveis irregularidades no contrato de concessão de serviço público, bem como em empréstimo concedido à empresa. Na primeira reunião da CPI, realizada às 14h no plenário Dom Pedro I, foi escolhido apenas o presidente. Os membros da comissão resolveram atender ao apelo do deputado João Caramez (PSDB) para que a reunião fosse suspensa até as 16h, a fim que a indicação do vice fosse discutida pelo Colégio de Líderes e, assim, fosse garantido o equilíbrio entre as bancadas do governo e da oposição.
Reiniciados os trabalhos às 16h15, Antonio Mentor procedeu à votação para a vice-presidência. João Caramez foi escolhido para ocupar o cargo. Jonas Donizete (PSB) foi designado pelo presidente para a relatoria, ficando a critério deste a nomeação de sub-relatores para as investigações específicas em que a CPI vier a se desdobrar.
Logo que assumiu os trabalhos " a sessão havia sido aberta por Aldo Demarchi (PFL), o mais idoso dos membros da CPI ", Mentor comunicou aos seus pares sua intenção de realizar uma reunião com os membros da Mesa Diretora da Assembléia para solicitar os recursos humanos necessários à condução das investigações, uma vez que o tema tratado é bastante técnico e o tempo para a conclusão dos trabalhos, exíguo.
Segundo Mentor, ele e Jonas Donizete deverão propor um cronograma de trabalhos que deverá ser submetido ao plenário da CPI. Além do presidente, do vice e do relator, os membros das comissões designados pelas lideranças partidárias foram: Sebastião Arcanjo (PT), Ricardo Tripoli (PSDB), Roberto Alves (PTB), José Bittencourt (PDT), Afonso Lobato (PV) e Aldo Demarchi (PFL). Participaram ainda da reunião os líderes Enio Tatto (PT) e Edmir Chedid (PFL).
Ao fim da reunião, Mentor reafirmou a importância da instauração da CPI, uma vez que há diversas dúvidas sobre as condições em que ocorreu o processo de privatização da Eletropaulo para o grupo norte-americano AES, tendo o BNDES como financiador. "O agente financeiro que cuidou das negociações, ao se exonerar do BNDES, tornou-se consultor da AES Eletropaulo. Essa situação é, no mínimo, duvidosa", explicou, assegurando que o trabalho da CPI será sério, rigoroso e isento de "pirotecnias".
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