Evitada greve que atingiria 2 milhões de trabalhadores


29/10/2008 17:02

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Caramez com ferroviarios em seu gabinete na Assembléia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/CARAMEZ GREVE TREM A.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Foi a intermediação do deputado João Caramez (PSDB) entre os ferroviários e a diretoria da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que evitou uma greve da categoria que atingiria mais de dois milhões de trabalhadores que utilizam o transporte. Na dia 16/10, Caramez foi procurado pelo comitê de campanha salarial da categoria em seu gabinete, na Assembléia Legislativa, para ser interlocutor junto à CPTM.

O grupo foi composto por Feres Mohamad Amin, diretor-adjunto do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, Everson Craveiro, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, Edson Gutierrez dos Santos, do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, e Eluiz Alves de Matos, do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo.

Para os representantes dos sindicatos, a participação de Caramez foi decisiva para evitar a greve. "Sua atuação foi fundamental para que entrássemos num entendimento e cancelássemos a greve", disse Gutierres. "Ele ligou na hora para o presidente da CPTM e solicitou um encontro para o mesmo dia", contou Amin. "Sem essa intermediação não teríamos tido uma abertura tão imediata junto ao governo", concordou Craveiro. "Outro ponto positivo foi que o deputado Caramez conseguiu fazer com que fôssemos ouvidos diretamente pelo governo, sem intermediários e isso, além de resolver o impasse abriu um canal que não tínhamos até então", concluiu Matos.

Após as negociações de mais de seis horas, na sede da CPTM, com Caramez e o diretor-presidente Sérgio Henrique Passos Avelleda, os integrantes do comitê de campanha decidiram apresentar as propostas para os demais funcionários numa assembléia geral no dia seguinte. Por decisão de todos os 6.200 ferroviários, o comitê aceitou o acordo e cancelou a paralisação.

A CPTM concordou em conceder um reajuste de 6,35% e um aumento real de 1,5% para todos os funcionários, que terão ainda aumento no vale-refeição. Os cerca de 2.800 funcionários que estavam com os salários defasados em comparação com o valor de mercado também terão aumento escalonado para que os pisos salariais fiquem equilibrados.



jcaramez@al.sp.gov.br

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