O ser humano usa diferentes meios para se exprimir e se comunicar. Podemos dizer que a pintura é um dos mais eficientes meios para expressar o próprio pensamento e as próprias idéias. O principal interesse da pintora Lucia Yamashita é exatamente o de comunicar. De fato, sua pintura a pastel fala profundamente a quem a vê. Nela nota-se uma profunda busca do ser humano na sua gama de múltiplas expressões psicológicas e naturais. A artista é constante também na busca do "belo" que ressalta e dá vida a toda manifestação artística. Ela trabalha com constância e firmeza na representação de personagens da vida cotidiana, nos quais consegue exprimir as ansiedades e as alegrias do dia-a-dia. Harmonia e graça são as notas predominantes em seus quadros marcados por fortes cores a pastel. Suas obras deixam transparecer toda uma pessoal veia criativa juntamente com sua fantástica visão, onde cromatismo e arte se fundem. Trata-se de uma pintura de ação que transmite um sentimento de esperança e exprime uma direta participação de seu interior. O cromatismo de Lucia Yamashita está presente, às vezes com uma certa veemência e ímpeto, embora sem teatralidade, mas resulta englobado numa lógica coesão com o sentido restrito da pintura. Nas obras Vendedora de bananas e Fé doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a artista cria uma pintura a pastel, de coerente figuração, segura e bem calibrada, conduzida com pulso firme, com clareza de conceitos, mas especialmente de sentimentos reveladores de sua sensibilidade emotiva. A artista Lucia Yamashita, pseudônimo artístico de Lucia Eko Suzuki Yamashita, nasceu em 1950 na cidade de São Paulo. Cursou fotografia e desenho de moda no Senac de São Paulo em 1978. Inicialmente autodidata, desde 2003 freqüenta o atelier de Mauricio Takiguthi no aperfeiçoamento de pintura a pastel e óleo sobre tela. Em reconhecimento por seus trabalhos recebeu inúmeros prêmios, menções honrosas, medalhas de prata e de bronze da Associação Paulista de Belas Artes. Participou das seguintes exposições: IV Salão de Artes Plásticas de Pintura de São Carlos (2001); II Salão Barbarense de Artes Plásticas (2002); 19° Salão de Abril de Belas Artes de Franca, SP; - XVIII Salão de Artes Plásticas de Arceburgo, MG; XI Salão de Inverno de Artes Plásticas de Mairiporã, SP; VII Salão de Paisagem Brasileira, SP; I Congresso Internacional de Aquarela, Faculdade de Artes Santa Marcelina, SP; Salão Moderno de Jaú, SP (2003); Salão de Natureza Morta; IV Salão de Modelo Vivo; 62° Salão Livre e VII Salão de Aquarela, todos da Associação Paulista de Belas Artes, SP (2004). Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.